Georgia O'Keeffe
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Georgia Totto O'Keeffe (Sun Prairie, 15 de novembro de 1887 – Santa Fé, 6 de março de 1986) pintora estadunidense, cujas obras se caracterizam pelos detalhes de flores, a paisagem do Novo México e os arranha-céus de Nova Iorque, hoje é considerada a "mãe" do modernismo dos Estados Unidos.[1]
Georgia O'Keeffe | |
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Nascimento | 15 de novembro de 1887 Sun Prairie, Wisconsin, Estados Unidos |
Morte | 6 de março de 1986 (98 anos) Santa Fé, Novo México, Estados Unidos |
Nacionalidade | estadunidense |
Cidadania | Estados Unidos |
Progenitores |
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Cônjuge | Alfred Stieglitz |
Irmão(ã)(s) | Ida O'Keeffe, Anita O'Keeffe Young |
Alma mater |
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Ocupação | pintora, desenhista, artista gráfica, relator de parecer, artista |
Prémios | National Medal of Arts (1985) Medalha Presidencial da Liberdade (1977) The Edward MacDowell Medal in the Arts (1972) |
Obras destacadas | Horse's Skull on Blue |
Movimento estético | modernismo nos Estados Unidos |
Começou a estudar pintura em 1905, na Escola do Instituto de Artes de Chicago e depois na Liga de Estudantes de Arte de Nova Iorque, mas sentia-se limitada pelas cópias que fazia de outras obras ou do que via na natureza. Em 1908, sem condições de pagar pela faculdade, ela começou a trabalhar como ilustradora, e entre 1911 e 1918 deu aulas na Virgínia, no Texas e na Carolina do Sul. Conseguiu fazer um curso de verão para estudar arte entre 1912 e 1914, quando conheceu a filosofia de Arthur Wesley Dow, pintor, professor de artes e fotógrafo que criava trabalhos baseados em um estilo próprio, com foco no design e na interpretação dos objetos, ao invés de simplesmente representá-los ou copiá-los. Seu contato com a filosofia de Arthur Dow causou uma grande mudança na forma como Georgia encarava e produzia arte, refletida em suas primeiras aquarelas e desenhos a carvão, hoje expostos na Universidade da Virgínia.[2][3]
Georgia mudou-se para Nova Iorque em 1918, onde começou a trabalhar profissionalmente como artista. Começou um relacionamento com o fotógrafo e negociante de arte, Alfred Stieglitz, que promoveu muitos de seus trabalhos. Casaram-se em 1924. Georgia pintou muita arte abstrata, incluindo close-up de flores, que muitos encararam como reproduções da genitália feminina. Boa parte de sua reputação de representar a sexualidade feminina veio também das suas fotografias nuas, feitas por Stieglitz.[2]
Os dois viveram em Nova Iorque até 1929, ano em que Georgia começou a ficar parte de seu tempo no Novo México, sudoeste dos Estados Unidos. Suas pinturas passaram a ter como inspiração as paisagens locais, bem como crânios de animais que encontrava no deserto. Após a morte do marido, ela se mudou definitivamente para o Novo México, onde abriu um estúdio em Albuquerque. Passou seus últimos anos de vida em Santa Fé. Em 2014, seu quadro Jimson Weed, de 1932, alcançou um valor recorde até então em pinturas de artistas mulheres.(US$ 44.405,000).[4][5]