Glutamina
composto químico / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Glutamina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos.[1]
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. (Agosto de 2009) |
Esta página ou se(c)ção precisa ser formatada para o padrão wiki. (Dezembro de 2009) |
Glutamina Alerta sobre risco à saúde | |
---|---|
Nome IUPAC | L-Glutamine (2S)-2-amino-4-carbamoyl butanoic acid |
Identificadores | |
Abreviação | Gln, Q |
Número CAS | 56-85-9 |
PubChem | 738 |
ChemSpider | 718 |
SMILES |
|
Propriedades | |
Fórmula química | C5H10N2O3 |
Massa molar | 146.13 g mol-1 |
Compostos relacionados | |
Aminoácidos CONH2-(CH2)n-CH(NH2)-COOH relacionados | Asparagina (4 carbonos) Homoglutamina (6 carbonos) |
Compostos relacionados | Ácido glutâmico (ácido 2-amino-pentanodioico) Glutaminamida (2-amino-pentanodiamida) Ácido glutarâmico (sem a amina no carbono 2) |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
A glutamina é o aminoácido livre e é mais abundante no tecido muscular. Além de atuar como nutriente (energético) para as células imunológicas, a glutamina apresenta uma importante função anabólica promovendo o crescimento muscular. Este efeito pode estar associado à sua capacidade de captar água para o meio intracelular, o que estimula assim a síntese protéica.
Glutamina é um aminoácido não essencial, sintetizado a partir das necessidades corporais sendo a forma mais abundante de aminoácido encontrada no corpo. Sua síntese é feita a partir do ácido glutâmico (a glutamina é a amida do ácido glutâmico), valina e isoleucina (Bill Philip, 1997). O metabolismo da glutamina acontece através de uma única reação catalisada por duas enzimas. A glutamina sintetase catalisa a síntese de glutamina fazendo a interação de glutamato e amônia, e a glutaminase faz a reação inversa. A direção e os valores destas reações é que vão determinar se o tecido é consumidor ou produtor de glutamina. A quantidade de enzima é um fator determinante da produção e consumição, como por exemplo os músculos esqueléticos que são considerados produtores pois possuem pouca glutaminase (Rowbottom, 1996 e Walsh, 1998). Sua síntese acontece primariamente nos músculos, mas também nos pulmões, fígado, cérebro e possivelmente no tecido adiposo (Rowbottom, 1996). Os rins, células do sistema imune e tracto gastrointestinal consomem-na enquanto o fígado é o único órgão que tanto consome como produz. Sob algumas condições, como uma reduzida oferta de carboidratos, o fígado pode se tornar um consumidor de glutamina (Walsh, 1998 e Rowbottom, 1996). É importante citar que em alguns estados corporais como o estresse, ferimentos, desgastes e etc., alguns órgãos corporais necessitam de uma demanda muito maior de glutamina, o que pode não ser possível apenas pela síntese corporal. Partindo desse ponto percebe-se, em alguns casos, a necessidade de administrar doses extras de glutamina.