Guerras Cantábricas
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
As Guerras Cantábricas (29 a.C. - 19 a.C.), também ditas Cantábricas ou Cântabras, ocorreram durante a conquista romana das antigas províncias da Cantábria e das Astúrias, no norte da Espanha, e cuja assimilação pelo Império Romano constituíram o final da conquista da Hispânia.
Guerras Cantábricas | |||
---|---|---|---|
Guerras Cantábricas | |||
Local aproximado do conflito. | |||
Data | 29 a.C. - 19 a.C. | ||
Local | Hispânia (Cantábria) | ||
Desfecho | Vitória romana | ||
Mudanças territoriais | A Cantábria foi conquistada pelos romanos | ||
Beligerantes | |||
Comandantes | |||
|
Tratou-se de confrontos entre o Império Romano e os diferentes povos cântabros que habitavam o território conhecido pelos romanos como Cantabri,[nota 1] a norte da Península Ibérica.
Os confrontos travados por Roma contra os diversos povos do norte hispânico (cântabros e ástures nomeadamente) representavam a culminação da longa conquista da Península Ibérica. A ressonância destas guerras ultrapassou a de grande parte das empreendidas pelo Estado Romano ao longo da sua história. A razão disso não é estritamente militar, senão o alcance político concedido à conquista do norte peninsular, operação dirigida pessoalmente pelo imperador Augusto. [1]
Assim começa Floro seu relato para narrar os fatos acontecidos numa contenda que fez com que o próprio imperador Augusto abrisse as portas do Templo de Jano, em sinal de combate total, e se deslocasse de Roma para a terra dos cântabros:
" No Ocidente estava já em paz quase toda a Hispânia, exceto a parte da Citerior, encostada nas falésias do extremo do Pireneu, acariciadas pelo oceano.". |
Floro, historiador romano do século I |