Guimarães Rosa
escritor, médico e diplomata brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia livre
João Guimarães Rosa OMC (Cordisburgo, 27 de junho de 1908 – Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) foi um poeta, diplomata, novelista, romancista, contista e médico brasileiro, considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX e um dos maiores de todos os tempos. Foi o segundo marido de Aracy de Carvalho, conhecida como Anjo de Hamburgo.[2][3]
Guimarães Rosa ![]() | |
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Arquivo Nacional. | |
Nome completo | João Guimarães Rosa |
Nascimento | 27 de junho de 1908 Cordisburgo, Minas Gerais |
Morte | 19 de novembro de 1967 (59 anos) Rio de Janeiro, Guanabara |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Lígia Cabral Pena |
Alma mater | Universidade Federal de Minas Gerais |
Ocupação | escritor, médico, diplomata |
Prémios | Prêmio Felippe d’Oliveira (1946)[1]
Prêmio Carmem Dolores Barbosa (1957) |
Gênero literário | Romance, Bildungsroman, Conto, Poesia |
Movimento literário | Modernismo, Regionalismo Universalista, Pós-modernismo, Romance Regionalista |
Magnum opus | |
Assinatura | |
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Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais que, somados à erudição do autor, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas.[4]
Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 6 de agosto de 1963, sendo o terceiro ocupante da cadeira n.º 2, que tem como patrono Álvares de Azevedo.[5] Morreu em 1967, ano em que foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura, vítima de um ataque cardíaco.