História do Amazonas
história do estado brasileiro do Amazonas / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A História do Amazonas é compreendida pelo resultado de tratados, missões religiosas e algumas escassas rebeliões indígenas no território amazônico. Inicialmente pertencente ao Reino Espanhol pelo Tratado de Tordesilhas e posteriormente anexado pela Coroa Portuguesa, em missões para as terras da região, após a Independência do Brasil em 1822, tais fronteiras internacionais do Estado eram indefinidas até a assinatura do Tratado de Bogotá. O Estado do Amazonas é um estado no noroeste da região norte do Brasil. Pesquisas arqueológicas apontam para ocupações passadas por grupos paleoindígenas de caçadores-coletores, onde foram datadas cerca de 11 200 anos antes da data atual. O período de maior desenvolvimento humano nas terras baixas da Amazônia é conhecido como pré-colombiano tardio, que coincide com a invasão européia nos séculos XVI e XVII e a desestruturação sociopolítica de sociedades complexas, chamadas de cacicados complexos, que ocupavam a calha do Rio Amazonas e terras adentro. O estado já fez parte de uma unidade administrativa portuguesa chamada Estado do Maranhão e Grão-Pará, com a capital do governo em São Luiz do Maranhão, posteriormente a capital foi transferida para a cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará (Atual Belém) e tornou-se o Estado do Grão-Pará e Rio Negro, após a fundação administrativa da Capitania do Rio Negro, com sede em Barcelos e subordinada nos mandos da capital da província — válido lembrar que o Estado do Grão-Pará e Rio Negro, era uma unidade administrativa que respondia diretamente à metrópole lusitana e não ao Estado do Brasil. Entre meados dos séculos XVIII e XIX, Barra do Rio Negro (hoje Manaus) foi elevada à categoria de vila e tornou-se a capital administrativa da capitania do Rio Negro.
O Estado foi primeiramente nomeado de São José da Barra do Rio Negro, com o desmembramento da Provincia do Grão-Pará, em 5 de setembro de 1850, a nova província foi nomeada por Dom Pedro II de Amazonas, em alusão ao rio homônimo e a capitania do Alto-Amazonas, o nome foi dado ao rio pelos espanhóis nos expedicionários relatos históricos dos Frei Gaspar de Carvajal e Francisco de Orellana.[1][2] Quando Francisco de Orellana desceu o atual rio Amazonas em busca de ouro e especiarias em 1541, rumo ao Oceano Atlântico,[3] o rio era chamado de Rio Grande, Mar Dulce ou até mesmo Río de la Canela, por causa das grandes árvores de canela existentes ali.[2] Entretanto, o nome principal dado ao rio era Rio de las Amazonas, devido a suposta resistência vitoriosa de índias guerreiras contra os invasores, relatada pelos expedicionários espanhóis, tais informações eram tão relevantes que a coroa hispânica tomou conhecimento delas através de narrações, onde começou a chamar o rio de "Amazonas", em referência ao mito das Amazonas da mitologia grega e, concedeu ao expedicionário Orellana, o direito de explorar as novas terras, fato que não foi efetivado devido ao seu desaparecimento na foz do rio.[2]