Igreja Católica Etíope
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Igreja Católica Etíope é uma igreja particular oriental sui iuris em comunhão com a Igreja Católica, mas com autonomia própria. Isto quer dizer que ela, nunca abandonando as suas veneráveis tradições e ritos litúrgicos orientais, aceita a autoridade e primazia do Papa. Unida formal e oficialmente à Santa Sé em 1839 (ou em 1846), esta Igreja foi fruto de uma cisão ocorrida na Igreja Ortodoxa Etíope, que não aceita a autoridade papal.
Desde 1999, esta Igreja oriental é governada pelo Arcebispo Metropolita e Cardeal Berhaneyesus Demerew Souraphiel, juntamente com o seu Concílio de Hierarcas[1], mas sempre sob a supervisão do Papa. Actualmente, a Igreja Etíope conta com cerca de 83 mil fiéis, concentrados na sua esmagadora maioria no norte da Etiópia.[2] O seu rito litúrgico é o rito alexandrino ge'ez. A sua língua litúrgica é o ge'ez.[2] Apesar disso, o rito litúrgico desta Igreja sofreu algumas latinizações: por exemplo, os clérigos etíopes tendem a usar a batina e o colarinho (de rito romano), que não pertence nem à tradição etíope nem à tradição oriental.