Ilha Nosy Mangabe
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A ilha Nosy Mangabe, ou Nosy Marosy, é uma pequena ilha de Madagáscar, situada no nordeste da ilha principal (em Analanjirofo, província de Toamasina), no interior da baía de Antongil e estando a 2 quilômetros da cidade de Maroantsetra. Ela tem 5,2 km2, o seu clima é tropical e administrativamente pertence ao Parque Nacional de Masoala, que também se localiza na península de Masoala; tornando-se área protegida desde o ano de 1965 e estando coberta de densas e montanhosas florestas tropicais pluviais, chegando a 1.331 metros de altitude. O seu nome deve-se ao fato de, no século XVIII, os europeus, incluindo os holandeses, terem ido até a ilha procurar escravos. Nosy Mangabe significa "a grande ilha azul" ou "a ilha com muitos escravos". A palavra "manga" era usada para referir-se aos escravos, mas também é dito que mangueiras foram lá plantadas para alimentá-los. No século XIX o poder colonial francês a conquistou, transformando-a num entreposto comercial. No topo da ilha é possível avistar inscrições nas rochas (datadas entre 1601 e 1657) contando aventuras de marinheiros europeus do século XVII, durante sua passagem pela costa leste de Madagáscar.[1][2][3][4][5][6]
Nosy Mangabe | |
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Nosy Mangabe | |
Coordenadas: | |
Geografia física | |
País | Madagáscar |
Localização | Oceano Índico |
Área | 5,2 km² |
Em Nosy Mangabe, durante os anos 60, foi introduzida a espécie de primata Daubentonia madagascarienses (Aie-aie) a fim de criar uma reserva para protegê-los da extinção, porque foram caçados pela população local, por séculos, acreditando que esses animais eram símbolo da morte e precursores do mal. Outras espécies de primatas, do tipo lêmure, que podem ser encontradas na ilha, são o Microcebus rufus, Microcebus murinus, Avahi laniger, Eulemur albifrons e Varecia variegata. Há também várias aves (como Buteo brachypterus e Terpsiphone mutata) e também um bom número de répteis e anfíbios, como lagartixas de cauda de folha (Gekkonidae do gênero Uroplatus), sapos, tartarugas marinhas, camaleões (incluindo o gênero Brookesia), pequenas cobras e até uma jiboia endêmica (Sanzinia madagascariensis).[1][2][3]
This pattern of block capitals and large, highly visible inscriptions is not dissimilar to other occurrences of historical inscriptions, such as those dated to between 1601–1657 on Nosy Mangabe, northeastern Madagascar, where Dutch sailors similarly took refuge, stopped to rest, and left messages on the rocks.
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