Imigração libanesa no Brasil
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A imigração libanesa no Brasil foi o movimento de pessoas do atual território do Líbano para o Brasil. O processo imigratório começou antes de o atual Líbano existir enquanto país, ainda na época em que a região era dominada pelo Império Turco-Otomano. Embora os primeiros libaneses tenham chegado ao Brasil por volta da década de 1880, a grande maioria chegou na primeira metade do século XX.
Líbano-brasileiros | |||
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Notáveis libanês-brasileiros: Michel Temer · Nanda Costa[1] · Fernando Gabeira · Tony Kanaan · Adib Jatene · Antônio Houaiss · Fernando Haddad · Fagner[2] · Gustavo Chams · Paulo Maluf | |||
População total | |||
Indeterminada | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
Predominantemente português | |||
Religiões | |||
Grande maioria de cristãos (católicos romanos, ortodoxos, maronitas e melquitas). Minorias de seguidores do Islamismo e judaísmo |
A maioria dos imigrantes libaneses fixou residência no estado de São Paulo, e um número menor em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Juntos, esses três estados concentravam 75% dos 50.337 libaneses e sírios registrados no censo brasileiro de 1920.
Os libaneses que vieram para o Brasil eram em sua maioria cristãos. Muitos imigraram para o Brasil devido a perseguições às comunidades cristãs do Oriente Médio perpetradas pelo Império Turco-Otomano, bem como por razões econômicas. A maior parte dos imigrantes dedicou-se ao comércio, iniciando sua carreira como mascates. À medida que iam acumulando alguma poupança, passavam a vender produtos mais valorizados e a aprimorar seu negócio, até conseguir abrir sua própria casa comercial. O objetivo final de muitos era montar sua própria indústria.
Atualmente, seus descendentes têm forte participação na economia e na política brasileira. São muitos os descendentes de libaneses entre os parlamentares do Congresso do Brasil, por exemplo. Os libaneses também deixaram importantes contribuições no cotidiano brasileiro, inclusive na culinária, sendo que pratos de origem árabe fazem hoje parte da mesa do brasileiro.