Impeachment de Bill Clinton
impugnação de mandato do 42º presidente dos Estados Unidos da América / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Bill Clinton, o 42º presidente dos Estados Unidos, sofreu um processo de impeachment pela Câmara dos Representantes sob duas acusações, uma de perjúrio e uma de obstrução da justiça, em 19 de dezembro de 1998. Dois outros artigos do impeachment (uma segunda acusação de perjúrio e uma acusação de abuso de poder) não foram aceitos pela Câmara. As acusações surgiram após o escândalo Lewinsky e a ação judicial movida por Paula Jones.
Impeachment de Bill Clinton | |
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Senado dos Estados Unidos durante o processo de impeachment do presidente Bill Clinton em 1999, com William Rehnquist na presidência da sessão. | |
Acusado | Bill Clinton |
Proponentes | Paula Jones |
Período | 19 de dezembro de 1998 a 12 de fevereiro de 1999 |
Situação | Concluído pela absolvição em 12 de fevereiro de 1999 |
Acusações | Perjúria, obstrução de justiça |
Votações | |
Votação na Câmara dos Representantes | |
Placar | 228 votos favoráveis 206 votos contrários (acusação de perjúria) |
Resultado | Aprovado |
Placar | 221 votos favoráveis 212 votos contrários (acusação de obstrução de justiça) |
Resultado | Aprovado |
Votação no Senado | |
Placar | 45 votos favoráveis 55 votos contrários (acusação de perjúria) |
Resultado | Reprovado |
Placar | 50 votos favoráveis 50 votos contrários (acusação de obstrução de justiça) |
Resultado | Reprovado |
Clinton foi absolvido pelo Senado em 12 de fevereiro de 1999. Exigindo uma maioria de dois terços para a destituição, apenas 50 senadores (de 100) votaram pela acusação de obstrução e 45 pela acusação de perjúrio.[1]
A votação na Câmara e no Senado foi amplamente partidária. Na Câmara, apenas cinco representantes democratas votaram pelo impeachment. No Senado, que tinha 55 senadores republicanos, nenhum dos senadores democratas votaram pela condenação. Foi a segunda vez que um presidente sofreu um processo de destituição na história norte-americana, sendo o outro Andrew Johnson, que também foi absolvido pelo Senado, mas pela margem de um voto.[2] Em dezembro de 2019, Donald Trump tornou-se o terceiro presidente a enfrentar o processo de impeachment, sendo o primeiro do Partido Republicano.[3]