José de Castro (ator)
ator português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
José de Castro, pseudónimo de José Manuel Maria da Conceição Pinhanços[1] (Paço de Arcos, Oeiras, 16 de Novembro de 1931 — Lisboa, 6 de Outubro de 1977)[2][3] foi um premiado actor português.[4]
José de Castro | |
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Monumento ao Ator José de Castro - Paço de Arcos | |
Nome completo | José Manuel Maria da Conceição Pinhanços |
Nascimento | 16 de novembro de 1931 Paço de Arcos, Oeiras |
Nacionalidade | português |
Morte | 6 de outubro de 1977 (45 anos) Lisboa |
Ocupação | ator |
Outros prémios | |
Prémio da Crítica (1958) Prémio Eduardo Brazão (1962) Prémio da Imprensa (1964) Actor de Teatro Prémio da Imprensa (1968) Actor de Teatro Prémio da Imprensa (1970) Actor de Teatro Prémio Eduardo Brazão (1971) |
Iniciou a sua carreira no Grupo Cénico do Clube Desportivo de Paço de Arcos.[carece de fontes?]
José de Castro estreou-se profissionalmente no teatro em 22 de novembro de 1952, na peça A Hipócrita (Emlyn Williams), na Companhia Maria Lalande - Assis Pacheco, no Teatro Maria Vitória.[4]
Em meados da década de 1950 ingressa na Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, companhia residente do Teatro Nacional D. Maria II, onde participaria em quase 3 dezenas de produções.[5][6]
No cinema estreou-se em As Ilhas Encantadas (1965) de Carlos Vilardebó[3] e participou como actor em filmes como Vinte e Nove Irmãos (1965) de Augusto Fraga ou A Santa Aliança (1978) de Eduardo Geada.[7]
José de Castro foi distinguido com o Prémio da Crítica de 1958 pelo seu trabalho em O Processo de Jesus (Diego Fabbri).[4]
José de Castro recebeu o Prémio Eduardo Brazão (1962), do SNI, para para "melhor intérprete masculino de teatro declamado", por Romeu e Julieta (Shakespeare),[4] voltando a receber o galardão em 1971 pela sua interpretação em O Rei Está a Morrer (Ionesco).[8]
José de Castro recebeu o Prémio da Imprensa (1964), ou Prémio Bordalo, o seu primeiro, na categoria "Teatro", pelas interpretações em Divinas Palavras (Valle-Inclán) e Joana de Lorena (Anderson). Na cerimónia de entrega realizada a 3 de abril de 1965, no Pavilhão dos Desportos, a Casa da Imprensa também distinguiu nesta categoria a actriz Eunice Muñoz e autor da peça O Braço da Justiça, Joaquim Paço de Arcos.[9]
Recebeu Prémio da Imprensa (1968), o seu segundo, na categoria "Teatro", entregue 1969 no Pavilhão dos Desportos, quando a Casa da Imprensa também distinguiu nesta categoria a actriz Helena Félix, o encenador Artur Ramos e o autor José Régio.[9]
José de Castro recebeu Prémio da Imprensa (1970) o seu terceiro, novamente como actor na categoria "Teatro", "pela criação em O Rei Está a Morrer" (Ionesco). Na ocasião, a 23 de março de 1971, no Coliseu dos Recreios, a Casa da Imprensa distinguiu ainda a actriz Helena Félix, a encenadora Luzia Maria Martins , o cenógrafo José Rodrigues, o Teatro Estúdio de Lisboa (Prémio de Conjunto) e os espectáculos Melim 4 (encenado por Adolfo Gutkin) e Breve Sumário da História de Deus (encenado por Carlos Avilez). Nesta edição de 1971, foi ainda atribuído o "Prémio Especial de Revelação" a Margarida Mauperrin que, alegando razões pessoais não aceitou o prémio.[9]
Foi homenageado com um busto, no Largo 5 de Outubro, em Paço de Arcos.[10]