Julio Cortázar
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Julio Florencio Cortázar (Ixelles, 26 de agosto de 1914 — Paris, 12 de fevereiro de 1984) foi um escritor, tradutor e intelectual argentino. Sem renunciar à nacionalidade argentina, ele optou por adquirir a nacionalidade francesa, em 1981, em protesto contra a ditadura militar argentina.[1]
Julio Cortázar | |
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Nome completo | Julio Florencio Cortázar |
Nascimento | 26 de agosto de 1914 Ixelles, Bélgica |
Morte | 12 de fevereiro de 1984 (69 anos) Paris, França |
Residência | Paris |
Cônjuge | Aurora Bernárdez (1953-1967) Carol Dunlop (1970-1982) |
Ocupação | Romancista contista cronista |
Principais trabalhos | Rayuela (O Jogo da Amarelinha), 1963; Histórias de Cronópios e de Famas, 1964 |
Prémios | Prémio Médicis estrangeiro (1974) |
Assinatura | |
Ele é considerado um dos autores mais inovadores e originais de sua época, mestre da história, prosa poética e conto em geral e criador de romances importantes que inauguraram uma nova maneira de fazer literatura no mundo hispânico, quebrando os moldes clássicos através de narrativas que escapam à linearidade temporal. Como o conteúdo de seu trabalho viaja na fronteira entre o real e o fantástico, ele geralmente é colocado em relação ao realismo mágico e até ao surrealismo.[2][3]
Ele viveu sua infância e adolescência e maturidade incipiente na Argentina e, desde os anos 50, na Europa. Ele morou na Itália, Espanha, Suíça e França, onde se estabeleceu em 1951 e montou algumas de suas obras.[3]