No cristianismo protestante, a relação entre Lei e Evangelho — a Lei de Deus e o Evangelho de Jesus Cristo — é importante tópico na teologia luterana e reformada. Nestas tradições, a distinção entre as doutrinas da Lei, que exige obediência aos desígnios éticos de Deus, e o Evangelho, que promete o perdão dos pecado por meio da pessoa e da obra de Jesus Cristo, é crítica. Ela é utilizada como um princípio hermenêutico na interpretação bíblica e um princípio orientador na homilética (a composição de sermões) e na atividade pastoral. Esta relação trata da supersessão da Antiga Aliança (incluindo a lei judaica, a halacá) pela Nova Aliança e pela teologia cristã.
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Outros grupos cristãos também tem suas doutrinas sobre o assunto ou, de forma mais geral, visões sobre a Antiga Aliança, embora este não seja geralmente um tema intensamente debatido ou rigorosamente definido como é o caso nas tradições luteranas e reformadas.
Por vezes o assunto é discutido no contexto das relações entre "Lei e Graça", "Pecado e Graça", "Espírito e Letra da lei" e "ministério (em grego clássico: διακονíα, diakonia) da morte/condenação" e "ministério do Espírito/justiça".[1]