Lei e Justiça
partido político da Polónia / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Lei e Justiça (em polaco/polonês: Prawo i Sprawiedliwość, PiS) é um partido político nacional-conservador[2] e populista da Polônia amplamente descrito como sendo de extrema-direita.[3][4][5][6] É o maior partido no parlamento polonês.
Lei e Justiça Prawo i Sprawiedliwość | |
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Presidente | Jarosław Kaczyński |
Fundadores | Lech Kaczyński Jarosław Kaczyński |
Fundação | 29 de maio de 2001 (22 anos) |
Sede | Varsóvia, Polônia |
Ideologia | |
Religião | Catolicismo romano |
Ala de juventude | Fórum Juvenil do Lei e Justiça |
Membros (2021) | 45.000[1] |
Afiliação europeia | Aliança dos Conservadores e Reformistas Europeus |
Grupo no Parlamento Europeu | Conservadores e Reformistas Europeus |
Sejm | 194 / 460 |
Senado | 44 / 100 |
Parlamento Europeu | 24 / 52 |
Assembleias regionais | 254 / 552 |
Presidentes de cidade | 5 / 107 |
Cores | Azul Branco Vermelho |
Página oficial | |
pis.org.pl | |
O PiS foi fundado em 2001 pelos irmãos Kaczyński, Lech e Jarosław. O partido surgiu como um sucessor do Acordo do Centro (Porozumienie Centrum), sigla que era uma cisão da Ação Eleitoral da Solidariedade (Akcja Wyborcza Solidarność). O partido ganhou as eleições de 2005, enquanto Lech ganhou a presidência. Jarosław serviu como primeiro-ministro, antes de convocar eleições em 2007, nas quais o partido perdeu para a Plataforma Cívica.[7] Em 2010, vários membros importantes, incluindo o então presidente polaco, Lech Kaczyński, morreram num acidente de avião.[8]
Depois de retornar ao poder, o PiS ganhou popularidade com transferência de renda para famílias com crianças,[9] mas virou alvo de protestos de movimentos nacionais e críticas internacionais por desmantelar freios e contrapesos liberais-democráticos da separação de poderes no país. Cientistas políticos caracterizam sua governança como iliberal ou autoritária.[10]
O programa do PiS é dominado pela agenda socialmente conservadora[2][11] e de lei e ordem dos Kaczyński. Desde 2005, o partido busca aproximar-se da Igreja Católica, apesar de sua facção nacionalista católica tê-lo deixado para formar o partido Polônia Unida (Solidarna Polska) em 2011. Quanto à economia, o partido é adepto do intervencionismo estatal, do desenvolvimentismo[12][13][14] e de elementos de democracia cristã,[15][16] com algumas fontes, incluindo o próprio primeiro-ministro Mateusz Morawiecki, o reconhecendo como socialista.[17][18][19][20][21] Ademais, é crítico da União Europeia e defende a aliança da Polônia com a OTAN.[22][23][24][25][26][27]