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cantora e compositora neozelandesa (nascida em 1996) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ella Marija Lani Yelich-O'Connor[1][2] (Auckland, 7 de novembro de 1996), mais conhecida pelo nome artístico Lorde (anteriormente estilizada como LORDE), é uma cantora e compositora neozelandesa. Foi eleita a jovem mais influente do mundo pela revista norte-americana Time,[3] e nomeada "Mulher Do Ano" pela MTV, em 2013.[4] Tornou-se mundialmente conhecida a partir do single "Royals", que lhe rendeu o título de a mais jovem artista a conquistar o primeiro lugar da Billboard Hot 100, dos Estados Unidos, e venceu o Grammy Awards de "Canção do Ano", em 2014.[5]
Lorde | |
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Lorde no Boardmasters Festival (2023) | |
Nome completo | Ella Marija Lani Yelich-O'Connor |
Nascimento | 7 de novembro de 1996 (27 anos) Auckland, AK, Ilha Norte, Nova Zelândia |
Residência | Herne Bay, Auckland, Nova Zelândia |
Cidadania | |
Etnia | branca |
Ocupação | |
Período de atividade | 2009–atualmente |
Prêmios | lista completa |
Carreira musical | |
Gênero(s) | |
Extensão vocal | meio-soprano |
Instrumento(s) | vocal |
Gravadora(s) | |
Afiliações | Lista
|
Página oficial | |
lorde |
Ella Yelich-O'Connor nasceu em Takapuna, Auckland, a 7 de novembro de 1996. Filha de Sonja Yelich, uma premiada poetisa neozelandesa de origem croata,[6][7][8] e Vic O'Connor, um engenheiro civil. Foi criada no subúrbio de Devonport, Auckland, ao lado de mais três irmãos, um casal de irmãos mais novos, Indy e Angelo, e uma irmã mais velha, Jerry.[9] Ella tem ascendência croata do lado materno e irlandesa do lado paterno. Possui dupla nacionalidade, a neozelandesa e a croata.[10]
Em 2009, Ella Yelich-O'Connor, com então doze anos de idade, participou de um concurso de talentos promovido pela escola dela. Interpretando a canção "Warwick Avenue", da musicista britânica Duffy, Ella Yelich-O'Connor teve a sua apresentação gravada por um pai de um amigo; a gravação acabou por parar nas mãos de Scott Maclachlan, um agente que ficou impressionado com o talento da então aspirante. Em seguida, Maclachlan entrou em contacto com Ella Yelich-O'Connor e com os seus pais, falando sobre o futuro que a jovem poderia ter como artista. Ele acabou por se tornar o empresário da cantora, conseguindo para ela um contrato com a filial da Universal Music na Nova Zelândia.[11][12]
Mais tarde, Ella Yelich-O'Connor adotou como nome artístico "Lorde", que foi inspirado na fascinação que ela tinha pela aristocracia e pela realeza. No início, a cantora chegou a ter em mente 'Duke' ('duque' em português), mas rapidamente descartou por achar a expressão muito masculina.[12] Em seguida, ela escolheu a palavra 'Lord' ('senhor' em português), que é um título de nobreza do Reino Unido. Mas como todos os lordes britânicos são homens, a artista decidiu pegar a palavra no inglês, Lord, e acrescentar a letra 'E' no final, de modo que seu nome fictício ficasse mais feminino.
Embora a expressão 'Lord' também seja vista como "senhor", Yelich-O'Connor diz que seu nome artístico não possui nada de religioso, e que é apenas uma personagem que ela "pode ligar ou desligar quando está no palco".[12] A admiração da jovem pela realeza influenciou ainda a composição de "Royals", o single de estreia de sua carreira.[13]
Após assinar o contrato com a Universal Music da Nova Zelândia, Lorde passou a escrever diversas canções, todas em sua casa. Ela chegava a passar 10 a 12 horas por dia e, por vezes, 50 a 60 horas por semana compondo novas faixas.[12] No início, a gravadora da artista teve a ideia de juntá-la com outros cantores locais para uma colaboração em conjunto, mas em nenhuma das tentativas o resultado agradou a equipe da jovem, que na época tinha apenas quatorze anos.[12] Posteriormente, Lorde classificou esta situação como "desconfortável", dizendo que muitas pessoas não a levavam a sério por conta de sua pouca idade: "As pessoas achavam que só porque eu tinha 14 anos elas teriam que fazer todo o trabalho".[12] Logo depois, ela passou a contar com a ajuda do produtor musical Joel Little, que auxiliou a intérprete a se encontrar musicalmente. Juntos, os dois trabalharam em diversas faixas, inclusive as presentes nos discos Love Club e Pure Heroine. Por diversas vezes, por exemplo, Lorde escrevia versos no seu laptop para mostrar depois a Little.[12]
O primeiro extended play (EP) da artista, The Love Club, foi liberado digitalmente em março de 2013 e disponibilizado em versão CD em maio .[12] Contendo cinco faixas, o disco recebeu comentários bastante positivos da crítica especializada e suas vendas o fizeram aparecer nas paradas musicais da Nova Zelândia, Austrália e Estados Unidos.[14][15] Lançado como primeiro single de divulgação, "Royals" atingiu a primeira posição na Nova Zelândia, no Canadá, no Reino Unido e nos Estados Unidos; neste último país, a canção ficou no topo por nove semanas consecutivas.[16] "Tennis Court" foi promovida como single seguinte da carreira de Lorde, rendendo à cantora seu segundo número um na Nova Zelândia.[17]
No dia 12 de setembro de 2013, Lorde divulgou um novo single, "Team", lançada como sua segunda canção de trabalho nos Estados Unidos e terceira no mercado mundial. A canção obteve um desempenho comercial bastante favorável, atingindo a 7.ª posição na Billboard Hot 100 em fevereiro de 2014.[18] O seu primeiro álbum de estúdio, Pure Heroine chegou ao mercado em 30 de setembro de 2013, mas uma semana antes a MTV e a VH1 disponibilizaram o áudio completo do álbum para os fãs ouvirem online antes do lançamento. Com o álbum, Lorde recebeu quatro indicações ao Grammy Awards, ainda em 2013, vencendo nas categorias: "Canção do Ano" e "Melhor Performance Pop do Ano", por "Royals", com apenas 17 anos.[19]
Em 31 de julho de 2014, a Lionsgate — estúdio responsável pela produção das adaptações cinematográficas da série The Hunger Games — anunciou que Lorde escreveria e interpretaria o primeiro single da trilha sonora de The Hunger Games: Mockingjay - Part 1, terceiro filme da saga, lançada pela Republic Records — também gravadora da cantora. A faixa foi lançada para download digital no dia 29 de setembro de 2014.[20]
No dia 23 de fevereiro de 2015, uma nota divulgada por uma revista britânica em uma entrevista com o produtor de Lorde, Joel Little, foi confirmado que a cantora entraria em estúdio para a produção do sucessor de Pure Heroine a partir do mês de março.[21] No dia 2 de março de 2017, Lorde lançou o single Green Light, junto com seu clipe, e a capa do disco novo, Melodrama.[22] Após o lançamento do disco, em 2017, Lorde passou por uma separação amorosa com James Lowe, e relatou à Vogue, que sua inspiração e apoio no momento, foi a canadense, Nelly Furtado: "Eu acho que quando você amadurece e você passa por um término é tipo - eu só não quero pensar nisso e eu quero beber tequila e dançar ao som de Nelly Furtado".
Lorde revelou em maio de 2020 que começou a trabalhar em seu próximo terceiro álbum de estúdio com Antonoff após a morte de seu cachorro Pearl.[23] Em novembro de 2020, ela anunciou o lançamento de Going South, um livro que documenta sua visita de janeiro de 2019 à Antártica com fotos tiradas pela fotógrafa Harriet Were.[24]
Em maio de 2021, Lorde foi anunciada como a atração principal do festival Primavera Sound de junho de 2022, seu primeiro show ao vivo em mais de dois anos.[25] Em 7 de junho de 2021, Lorde postou uma imagem em seu site com a legenda "Energia solar", junto com a mensagem: "Chegando em 2021… Paciência é uma virtude."[26] Solar Power foi lançado em 10 de junho de 2021,[27] como o single principal de seu próximo álbum de estúdio, também chamado Solar Power.[28]
Em junho de 2024, Lorde colaborou com Charli xcx em uma versão remix da canção "Girl, So Confusing".[29]
Lorde compõe todas as suas músicas. Até os treze anos, ela escrevia contos, mas com o passar do tempo, a artista passou a se dedicar a criar canções; no início, de forma despretensiosa, mas com o passar do tempo, ela foi se aperfeiçoando durante a criação de suas composições.[30] A primeira música que ela escreveu chamava-se "Dope Ghost" e foi inspirada no tema "Kids" de Larry Clark.[30] Para o The Love Club e Pure Heroine, ela contou com o auxílio de Joel Little, que produziu todas as faixas dos dois discos. De acordo com a cantora, a parceria dela com Little só deu certo porque ele não é o tipo de produtor "que gosta de colocar grandes assinaturas em suas músicas".[12]
Lorde é constantemente comparada à artistas como Sky Ferreira, Florence and the Machine, Lana Del Rey e Grimes.[31][32] Ainda foi comparada à compatriota Kimbra por escrever suas canções, bem como aos norte-americanos Beyoncé Knowles e The Weeknd.[33] A artista revelou que para gravar seu extended play The Love Club ela usou como influências a artista Lana Del Rey e os rappers Jay-Z e Kanye West ao ouvir o disco em parceria dos artistas, Watch the Throne.
A voz dela foi descrita como um cruzamento entre Adele e Ellie Goulding.[34]
Em 2013, "The Love Club" foi incluído na compilação Songs for the Philippines, junto com canções como "Let It Be" dos Beatles, "Stronger (What Doesn't Kill You)" de Kelly Clarkson e "Feel This Moment de Pitbull com Christina Aguilera. A receita seria doada para as Filipinas, a fim de ajudar mais de 13 milhões de pessoas afetadas pelo tufão Haiyan. Em dezembro do mesmo ano, Lorde ajudou a arrecadar dinheiro em sua comunidade local.[35] Em setembro de 2014, fez cover de "God Only Knows" dos Beach Boys com outros artistas como Emeli Sandé, Elton John, Kylie Minogue, entre outros, a fim de arrecadar dinheiro para a fundação Children in Need. Em 5 de junho de 2014, a intérprete lançou uma linha de batons e delineadores para a MAC Cosmetics, nas cores mais utilizadas por ela.[36]
Ano | Título | Papel | Notas |
---|---|---|---|
2017 | Saturday Night Live | Ela mesma | Episódio: "Scarlett Johansson/Lorde" |
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