Mátala (Creta)
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Mátala (em grego: Μάταλα) é uma aldeia e estância turística localizada na costa sul da ilha de Creta, Grécia. Faz parte da comunidade de Pitsídia, da unidade municipal de Tympáki e da unidade regional de Heraclião. Em 2011 a comunidade de Pitsídia tinha 781 habitantes, dos quais 67 registrados em Mátala.[1]
| ||||
---|---|---|---|---|
Localidade | ||||
Vista de Mátala a partir das cavernas da necrópole romana situada na falésia a norte da praia | ||||
Localização | ||||
Localização de Mátala em Creta | ||||
Localização de Mátala na Grécia | ||||
Coordenadas | 34° 59' 35" N 24° 44' 59" E | |||
País | Grécia | |||
Região | Creta | |||
Unidade regional | Heraclião | |||
Município | Festo | |||
Unidade municipal | Tympáki | |||
Características geográficas | ||||
População total (2011) [1] | 67 hab. | |||
Altitude mínima | 0 m |
A aldeia situa-se 4 km a sudoeste de Pitsídia, 14 km a sul de Tympáki e 65 km a sudoeste de Heraclião (distâncias por estrada). Segundo a mitologia grega, foi em Mátala que Zeus desembarcou em Creta depois de cruzar o mar na forma de um touro branco carregando a princesa Europa, que tinha seduzido.[2]
As grutas artificiais na falésia norte da baía de Mátala foram criadas no período neolítico e usadas como cemitério paleocristão nos séculos I e II d.C.[2] Foi o porto de Festo ( situada 10 km a nordeste) durante o período minoico. No ano de 220 a.C., foi ocupada pelos habitantes de Gortina e durante o período romano tornou-se o porto da cidade. Uma das cavernas locais foi chamada de "Brutospeliana", pois segundo a lenda era frequentada pelo general romano Bruto.[3]
Até aos anos 1960 Mátala foi uma aldeia de pescadores. Na década de 1960 suas cavernas foram ocupadas por hippies[4] Mátala foi visitada nesse período por muitos hippies famosos, como Cat Stevens, Bob Dylan e Joni Mitchell. Esta última fala de Mátala na canção Carey do álbum Blue, de 1971.[2] Os hippies foram mais tarde expulsos pela igreja e pela junta militar, mas o local ainda conserva e alguma atmosfera desse tempo, visível por exemplo nos bares e restaurantes e no tipo de turistas que ali acorrem. Atualmente, Mátala vive principalmente do turismo.[2][3]