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Ma Anand Sheela

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Ma Anand Sheela
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Ma Anand Sheela, nascida como como Sheela Ambalal Patel (Vadodara, 28 de dezembro de 1949), também conhecida como Sheela Birnstiel[1] é indiana de nascimento e suíça-americana por naturalização, ex-porta-voz do movimento Rajneesh (também conhecido como Osho) e condenada por tentativa de assassinato.

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Sheela (centro) no Cabaret Voltaire, 2008

Como secretária pessoal de Bhagwan Shree Rajneesh , de 1981 a 1985, ela administrou a comunidade Rajneeshpuram ashram no condado de Wasco, Oregon, nos Estados Unidos.[2] Em 1985, declarou-se culpada de tentativa de homicídio e assalto no ataque bioterrorista Rajneeshee.[3] Por este crime, foi sentenciada a 20 anos de prisão, obtendo liberdade condicional após 29 meses. [carece de fontes?] Sheela mais tarde mudou-se para a Suíça, onde ela se casou, e comprou duas casas de repouso. Em 1999, ela foi condenada por um tribunal Suíço por premeditar assassinato e preparar os atos para sua execução no caso relacionado com o procurador federal Charles Turner, em 1985.

David Berry Knapp, também conhecido como Krishna Swami Deva, ex-prefeito de Rajneeshpuram, disse o FBI em seu testemunho de que Sheela disse a ele durante uma viagem para a Índia em 1985 que seu primeiro marido Marc Harris Silverman fora assassinado por ela através de uma injeção que causou sua morte.[4] Após a prisão, Sheela casou-se com Urs Birnstiel, um cidadão Suíço que faleceu após um curto período de casamento.[5]

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Movimento Rajneesh

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Perspectiva

Em 1981 Sheela tornou-se assistente pessoal de Rajneesh convenceu-o a deixar a Índia, e estabelecer um ashram nos Estados Unidos.[6][7] Em julho do mesmo ano Sheela comprou os 64 mil acres da fazenda Big Muddy situada no condado de Wasco, Oregon, que se tornou o local para o desenvolvimento do município Rajneeshpuram.[6][8] Ela então tornou-se presidente da Fundação Rajneesh Internacional,[6] e gerente do município.

Sheela reunia-se diariamente com Rajneesh para discutir assuntos de trabalho.[6][9][10] De acordo com Sheela, Rajneesh foi cúmplice ao planejar os atos criminosos que mais tarde ela cometeria.[11]

Quando perguntado por um repórter da Austrália do programa 60 Minutos sobre a oposição da população local à expansão planejada de Rajneesh ao Oeste da Austrália, Sheela respondeu: "o Que posso dizer? Que se dane!".[12][13][14] Em entrevistas para a televisão americana, Sheela referiu-se aos funcionários do governo local como "porcos preconceituosos" e "fascistas",[8][15][16] fazendo com que um repórter a descrevesse como tendo uma "língua ácida".[15][17]

Crimes

Em 1984 o ashram entrou em conflitos com os moradores locais e a comissão do condado (Tribunal do Condado de Wasco).[18] Sheela tentou ter influência sobre o Tribunal do Condado disputando uma eleição para os cargos vagos[19][20] trazendo centenas de sem-tetos do Oregon e de outros estados, e registrando-os como eleitores.[6] Mais tarde, quando esse esforço falhou,[21][22] Sheela decidiu pela utilização de "bactérias e outros métodos para tornar as pessoas doentes" e impedi-los de votar.[23][24] Como isso, dez restaurantes locais foram infectados com salmonella e cerca de 750 pessoas ficaram doentes.[3][19][25][26]

Em 13 de setembro de 1985, Sheela fugiu para a Europa.[8][27] Alguns dias mais tarde Rajneesh acusou-a de incêndio criminoso, escutas telefônicas, tentativa de homicídio, e de envenenamento em massa.[8] Ele também afirmou que Sheela tinha escrito o Livro de Rajneeshism e publicado-o sob seu nome.[28] Posteriormente, roupas de Sheela e 5.000 exemplares do Livro de Rajneeshism foram queimados em uma fogueira no ashram.[28]

Depois que autoridades dos EUA estiveram em uma busca em sua casa encontrando escutas e um laboratório no qual as bactérias utilizadas no ataque tinham sido cultivadas,[8] Sheela foi presa na Alemanha Ocidental em outubro de 1986. Ela foi extraditada para os EUA em fevereiro sob a acusação de fraude de imigração[29] e tentativa de homicídio.[25][30] O Procurador-Geral do estado do Oregon a processou por crimes relacionados com o envenenamento do Comissário Raymond Matthew e o Juiz William Hulse[31] enquanto eram julgados os seus crimes relacionados com o envenenamento.[31] Sheela se declarou culpada em 22 de julho de 1986 pela agressão em primeiro grau e conspiração para cometer atentado contra Hulse[31] e, mais tarde, por agressão em segundo grau e conspiração para cometer atentado contra a Matthew.[31] Ela se declarou culpada de atear fogo em um escritório do condado e ter colocado escutas no município. Por esses crimes Sheela foi condenada a três de 20 anos em prisão federal,[32] a serem cumpridos simultaneamente. Além disso, ela foi multada em 470 mil dólares.[25][31][33]

Sheela foi enviada para a Instituição Correcional Federal em Dublin, na Califórnia, para criminosos do sexo feminino.[33] Enquanto esteve lá, anunciou seus planos para um "polêmico documentário" sobre a sua vida.[34] Em dezembro de 1988, progrediu para bom comportamento depois de cumprir 39 meses de seus 20 anos de prisão. Sheela obteve liberdade e se mudou para a Suíça.[35][36][37]

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Referências

  1. [1]
    «Sheela uses words as weapons in bid to serve Rajneesh (part 8 of 20)»
  2. [2]
    «Il-Rajneeshpuram»
  3. [3]
    Kahn, 2009, p. 41.
  4. [4]
    «The Most Shocking Reveals from the Sex Cults FBI Informants»
  5. [5]
    «Tough Titties The Fall and Rise of a Controversial Woman of the 80s»
  6. [6]
    Carus 2002, p. 51.
  7. [7]
    Tucker, 2000, p. 116.
  8. [8]
    Oregon Sociedade Histórica, Em 2002
  9. [9]
    Tucker, 2000, p. 119.
  10. [10]
    McCann, 2006, p. 153.
  11. [11]
    Wellman, 2007, p. 171.
  12. [12]
    «An Affair to Remember». OPEN (revista indiana)
  13. [13]
    «Blinded»
  14. [14]
    «Orange princess has aged but not mellowed»
  15. [15]
    «A Pistol-Packin' Sheela with a Tongue to Match»
  16. [16]
    «Street People Deny Political Role»
  17. [17]
    «Bhagwan Hits out as Commune Chiefs Flee»
  18. [18]
    Carter, 1990, p. 124, 165, 195, 237.
  19. [19]
    Carus 2002, p. 52.
  20. [20]
    Tucker, 2000, p. 123.
  21. [21]
    Carter, 1990, p. 195.
  22. [22]
    McCann, 2006, p. 154.
  23. [23]
    Carus 2002, p. 53.
  24. [24]
    McIsaac 2006, p. 25.
  25. [25]
    «Sect women gaoled for attempt to kill doctor: Former aide to Indian guru Rajneesh jailed in US for poisoning»
  26. [26]
    Goldwag 2009, p. 44.
  27. [27]
    McPheters, p. 152.
  28. [28]
    Collins, 2002, p. 118.
  29. [29]
    Kushner 2002, p. 307
  30. [30]
    «Judge Refuses Bail For Guru's Ex-Secretary»
  31. [31]
    Tucker, 2000, p. 136.
  32. [32]
    McIsaac 2006, p. 26.
  33. [33]
    Miller, 2002, p. 32.
  34. [34]
    «Colourful Cult Ambitions»
  35. [35]
    «Indian guru follower Anand Sheela arrested after German TV show: Bhagwan Shree Rajneesh's former spokeswoman is freed because a Swiss court already convicted her in 1999»
  36. [36]
    Carter, 1990, p. 237.
  37. [37]
    Miller, 2002, p. 337.
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