Macroevolução
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Macroevolução é o estudo da evolução analisado a partir da escala de conjuntos de genes independentes[1]. Estudos macroevolutivos têm como foco as mudanças que ocorrem no nível de espécie ou acima, em contraste com a microevolução[2], que tem como objeto de estudo mudanças evolutivas em menor escala, que ocorrem dentro de uma espécie ou população, e podem ser descritas como mudanças nas frequências alélicas. O processo de especiação pode ser estudado sob o ponto de vista de ambas abordagens, dependendo das forças propostas como causa para essa especiação[carece de fontes?]. As disciplinas de paleontologia, biologia evolutiva do desenvolvimento, genômica comparada e filoestratigrafia genômica contribuem com a maior parte das evidências de padrões e processos que podem ser classificados como macroevolução. Um exemplo de macroevolução é o aparecimento de penas durante a evolução das aves a partir de um grupo de dinossauros.
Dentro da escola de pensamento da síntese evolutiva moderna, a macroevolução é considerada o resultado de um conjunto de eventos de microevolução. Assim, a distinção entre micro- e macroevolução seria apenas de grau, e a única diferença entre elas seria a escala e o tempo considerados.
Uma teoria que levanta questionamentos e contrasta completamente com a abordagem gradativa é a Teoria do Equilíbrio Pontuado. Niles Eldredge, um dos propositores da Teoria do Equilíbrio Pontuado afirma que a simples extrapolação da microevolução não seria suficiente, pois como analisado no registro fóssil, as espécies sempre tendem a não mudar muito, permanecendo, na realidade, imperturbavelmente resistentes a mudanças - muitas vezes durante milhões de anos [3].