Majo no Takkyūbin
filme de animação japonês de 1989 dirigido por Hayao Miyazaki / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Majo no Takkyūbin (魔女の宅急便, Majo no Takkyūbin? Brasil: O Serviço de Entregas da Kiki[5] / Portugal: Kiki, A Aprendiz de Feiticeira[7]) é um filme japonês de animação e fantasia, lançado em 1989. Dirigido por Hayao Miyazaki e produzido pelo Studio Ghibli, o seu roteiro tem por base o romance homônimo, escrito por Eiko Kadono em 1985. Na trama, a jovem bruxa, Kiki, sai de casa aos treze anos para tornar-se independente em uma nova cidade, e devido a sua habilidade de voar cria um serviço de entregas. Apesar de que a personagem seja uma bruxa, o longa-metragem focaliza nas provações e tribulações de sua adolescência. De acordo com Miyazaki, a produção retrata o abismo entre a independência e a confiança nas adolescentes nipônicas. O elenco da película é composto pelas vozes de Minami Takayama, Rei Sakuma, Keiko Toda, Minami Takayama, Kappei Yamaguchi, entre outros.
Majo no Takkyūbin | |
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魔女の宅急便 | |
No Brasil | O Serviço de Entregas da Kiki |
Em Portugal | Kiki, A Aprendiz de Feiticeira |
Japão 1989 • cor • 103 min | |
Gênero | fantasia[1][2] |
Direção | Hayao Miyazaki[3] |
Produção | Hayao Miyazaki |
Roteiro | Hayao Miyazaki |
Baseado em | Majo no Takkyūbin, de Eiko Kadono |
Elenco | Minami Takayama Rei Sakuma Kappei Yamaguchi Keiko Toda Minami Takayama |
Música | Joe Hisaishi |
Cinematografia | Shigeo Sugimura |
Direção de arte | Hinoshi Ono |
Edição | Shigeo Sugimura |
Companhia(s) produtora(s) | Studio Ghibli |
Distribuição | Toei Company |
Lançamento | |
Idioma | japonês |
Orçamento | ¥ 800 milhões |
Receita | ¥ 2,150 bilhões[6] |
Na pós-produção de Majo no Takkyūbin, o projeto foi atribuído a dois iniciantes do estúdio, Sunao Katabuchi e Nobuyuki Isshiki, entretanto, Miyazaki não gostou do roteiro feito por Isshiki, e então, assumiu o seu cargo, o de roteirista. O filme foi inteiramente desenhado à mão, sem recorrer à computação gráfica.
Após o seu lançamento, tornou-se um sucesso financeiro e crítico, conseguindo lucrar 2 150 bilhões de ienes no Japão, e figurou-se como o mais lucrativo do ano de 1989, além de ser o primeiro sucesso comercial do Studio Ghibli. Em países da Europa, como a França e a Itália, o longa apresentou um grande número de espectadores fora do Japão. Por parte da recepção crítica, conseguiu se destacar pelo tema de "independência feminina", com a vida cotidiana e a integração social, sendo elogiadas, outro ponto notável na obra é o fato de não focar nos poderes mágicos da protagonista, já que ela é uma bruxa. Na 13.ª edição da cerimônia dos Prêmios da Academia do Japão, que reconhece a excelência de profissionais da indústria cinematográfica japonesa; Majo no Takkyūbin ganhou o prêmio de "melhor filme" e Miyazaki recebeu uma indicação por sua direção.