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Programa clandestino de tortura estadunidense Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Manuais KUBARK é nome oficial dos chamados "Manuais de Tortura" usados pela CIA e pelas forças militares americanas. O KUBARK geralmente é relacionado com práticas e métodos de Tortura. Usa muitas técnicas que foram objeto de experiências em seres humanos feitas através do Projeto MKULTRA e que são transmitidas pela Escola das Américas.[1][2]
KUBARK era um codinome, usado pela CIA para se referir a si mesma. O codinome KUBARK aparece no título de documentos da CIA de 1963 que descreve técnicas de interrogatório incluindo o que a CIA chamou de "técnicas coercivas" (texto em Inglês - KUBARK Counterintelligence Interrogatory) descreve técnicas de interrogatório abusivas incluindo o uso de Choques elétricos [3] São controversos manuais usados no treinamento militar americano que foram liberados para o público em 1996. Em 1997 mais dois manuais foram liberados após pedido através do Freedom of Information Act (FOIA) pelo jornal The Baltimore Sun. Os manuais são conhecidos como "Manuais de Tortura".[4][5][6]
Os Manuais recomendam que as pessoas sejam aprisionadas bem cedo na parte da madrugada para serem pegas desprevenidas e o choque poder ser usado para submissão do indivíduo, recomendam que a pessoa seja imediatamente vendada e que suas roupas sejam tiradas expondo a pessoa nua e sem possibilidade de ver.
Também instruem a que as pessoas sejam colocadas em isolamento sendo impedidas de dormir e comer e que suas rotinas de comer e dormir sejam drasticamente perturbadas. Os manuais determinam que as salas de interrogação não tenham janelas, sejam a prova de som, escuras e sem banheiros. As técnicas do KUBARK têm estreita ligação com os experimentos em seres humanos feitos em várias pesquisas incluindo as do Projeto MKULTRA. Recomendam também ameaças de aplicação de dor física, hipnose, uso de drogas alucinógenas.
[8] Notoriamente, David Addington e o vice presidente americano Dick Cheney guardaram cópias dos manuais de tortura para si.[9] Os Manuais foram preparados pelo Exército americano e amplamente utilizados na Escola das Américas tendo sido utilizado durante os anos das ditaduras na America Latina. ( Ver Dan Mitrione).[10] Parte do material dos manuais é também utilizada pela CIA. Os manuais são também amplamente distribuidos para militares treinados na Escola das Américas e para Serviços de Inteligência da América Latina e do Sul. Praticamente todos os países da América do Sul e Latina enviaram pessoal para treinamento na chamada Escola de Assassinos. Em tempos mais recentes, vários continuam mandando pessoal para treinamento na Escola . Entre eles: Colombia, Equador, El Salvador, Guatemala, Peru.[11][12][13][14][15][16]
Documentos do Programa de Tortura americano cuja existência foi revelada apenas após o escândalo de Abu Ghraib estão sendo arquivados, conforme são revelados, pelo projeto The National Security Archive, sob o título em inglês "Torture Archive".[17]
Jornal The Baltimore Sun:
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