Manuscritologia bíblica
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A manuscritologia bíblica ou crítica textual da Bíblia, outrora chamada de baixa crítica, é a ciência que cataloga, compara e estuda os manuscritos antigos da Bíblia (Antigo e Novo Testamentos) para determinação do texto mais exato ou mais antigo possível, apresentando ao final uma "edição crítica" emendada e um "aparato crítico" com um conjunto (exaustivo ou não) de variantes principais. Na disciplina de crítica textual, está incluído o estudo do material de escrita, forma de escrita, fontes documentais, história da transmissão, autenticidade, preservação do texto e diferentes versões do texto.[1] Tudo isso é feito com base em pressupostos, teorias e metodologias determinadas pelos estudiosos.
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Em crítica textual, o termo "crítica" tem o sentido de "separar e avaliar" os diferentes materiais de análise segundo alguns critérios científicos — é, por conseguinte, um exame ou avaliação minunciosa do conteúdo destes materiais.[2] Segundo Paroschi, o termo "crítica" é usado "porque sua prática requer uma análise equilibrada e decisões inteligentes diante das questões textuais".[3] Por causa da carga negativa que crítica ou crítico carregam popularmente, em consequência da ambiguidade do vocábulo, alguns estudiosos adotaram o termo "manuscritologia bíblica" em vez de "crítica textual da bíblia". Deve-se observar que a crítica textual não é restrita aos textos bíblicos, mas se aplica a toda literatura antiga — religiosa, filosófica, histórica etc. — para determinar o texto mais acurado possível. A crítica textual da Bíblia, [1]como explícito no nome, é simplesmente a ciência aplicada ao estudo dos manuscritos bíblicos do Antigo Testamento (ou Bíblia Hebraica) e Novo Testamento.[2]