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professora e antropóloga brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Mariza Corrêa (Porto Alegre, 1 de dezembro de 1945 - Campinas, 27 de dezembro de 2016) foi uma antropóloga brasileira, professora do Departamento de Antropologia, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) por 30 anos. Fundou o Núcleo de Estudos de Gênero - Pagu da Unicamp, em 1993.
Mariza Corrêa | |
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A antropóloga Mariza Corrêa | |
Nascimento | 1 de dezembro de 1945 Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
Morte | 27 de dezembro de 2016 (71 anos) Campinas, São Paulo |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge | Plínio Dentzien |
Filho(a)(s) | 1 |
Alma mater |
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Orientador(es)(as) | Verena Stolcke; Ruth Corrêa Leite Cardoso |
Orientado(a)(s) | Néstor Perlonguer; Heloisa Pontes; Adriana Piscitelli |
Instituições |
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Campo(s) | |
Tese |
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Formada em Jornalismo, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), trabalhou no jornal Zero Hora de Porto Alegre e na revista Veja.[1]
Em 1969, ingressou no mestrado em Ciências Sociais em 1973 na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde defendeu a dissertação Os Atos e os Autos: Representações Jurídicas de Papéis Sexuais em 1975, sob orientação de Verena Stolcke.[2]
Em 1982, defendeu a tese de doutorado As Ilusões da Liberdade - a Escola Nina Rodrigues e a Antropologia no Brasil. O doutorado foi realizado na Universidade de São Paulo (USP), na área de Ciência Política, sob orientação de Ruth Cardoso.[3] O estudo abordou a trajetória do médico legista, antropólogo e professor Raimundo Nina Rodrigues e de seus discípulos, refletindo sobre a formação do campo das ciências sociais e da elite intelectual brasileira.
Foi casada com Plinio Dentzien, com quem teve um filho, Rodrigo.[1]
Na Unicamp, onde trabalhou como docente e pesquisadora, coordenou o Projeto História da Antropologia no Brasil (PHAB), iniciado em 1984 e desenvolvido ao longo de 20 anos.[3] A este respeito, Mariza comentou por ocasião da homenagem aos 50 anos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA):
“ | Creio que importa saber o quanto as pessoas que são parte de nossa história não são personagens descarnados, mas são pessoas como nós, sujeitas às mesmas pressões de seu tempo, envolvidas nas mesmas teias de amizade-parentesco-dívidas acadêmicas nas quais nós nos envolvemos. | ” |
— Mariza Corrêa, [3] |
Parte do acervo do projeto encontra-se no Arquivo Edgard Leuenroth (AEL).
Integrava o corpo docente da Área de Gênero no Programa de Doutorado em Ciências Sociais da UNICAMP,[2] onde coordenava um Projeto Temático da FAPESP sobre gênero e corporalidade.[4] Formou mais de 50 pesquisadores em mestrado e doutorado, dentre eles, Néstor Perlonguer, Heloisa André Pontes e Adriana Piscitelli.[5]
Foi diretora (entre 1994 e 1996) e presidente (entre 1996 e 1998) da Associação Brasileira de Antropologia.
Livros e coletâneas
Artigos
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