Maximiliano do México
Segundo Imperador do México / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Maximiliano de Habsburgo-Lorena (nascido Ferdinand Maximilian Joseph, Viena, 6 de julho de 1832 — Santiago de Querétaro, 19 de junho de 1867) foi o único monarca do Segundo Império Mexicano (1863–1867). Era o irmão mais novo do imperador Francisco José I da Áustria. Após uma distinta carreira na marinha austríaca, ele aceitou a oferta de Napoleão III da França para ascender ao trono mexicano. Os franceses haviam invadido o México no inverno de 1861, como parte de uma intervenção armada internacional. Tentando legitimar sua dominância em parte das Américas, Napoleão III convidou Maximiliano a ocupar o trono mexicano. Foi apoiado pelo exército francês e por conservadores mexicanos que estavam descontentes com a administração liberal do presidente Benito Juárez. Maximiliano se declarou Imperador do México em 10 de abril de 1864.[1]
Maximiliano I | |
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Imperador do México | |
Reinado | 10 de abril de 1864 a 15 de maio de 1867 |
Predecessor | Agostinho I (deposto em 1823) |
Sucessor | Monarquia abolida |
Vice-Rei da Lombardia-Vêneto | |
Reinado | 6 de setembro de 1857 a 10 de abril de 1859 |
Predecessor(a) | Josef Radetzky |
Sucessor(a) | Ferencz Gyulai |
Príncipe Imperial da Áustria | |
Reinado | 2 de dezembro de 1848 a 21 de agosto de 1858 |
Predecessor(a) | Francisco Carlos |
Sucessor(a) | Rodolfo Francisco |
Nascimento | 6 de julho de 1832 |
Palácio de Schönbrunn, Viena, Áustria | |
Morte | 19 de junho de 1867 (34 anos) |
Santiago de Querétaro, México | |
Sepultado em | Cripta Imperial, Viena, Áustria |
Nome completo | |
Fernando Maximiliano José Maria | |
Esposa | Carlota da Bélgica |
Descendência | Agustín (adotivo) Salvador (adotivo) |
Casa | Habsburgo-Lorena |
Pai | Francisco Carlos da Áustria |
Mãe | Sofia da Baviera |
Assinatura | |
Brasão |
O novo Império Mexicano rapidamente ganhou reconhecimento de algumas das principais potências europeias, como a Rússia, a Áustria e a Prússia. Os Estados Unidos, contudo, continuaram a reconhecer Benito Juárez como o legítimo presidente do México. Enfrentando enorme resistência das forças republicanas leais a Juárez, Maximiliano nunca conseguiu consolidar seu poder por todo o território mexicano. Com o término da Guerra Civil Americana em 1865, os Estados Unidos começaram a fornecer apoio direto e substancial para o presidente Juárez e seus comandados. Os estadunidenses viam com muito maus olhos qualquer intervenção europeia em assuntos do continente americano e consideravam o México uma parte vital da sua esfera de influência na região. Isso piorou consideravelmente a posição de Maximiliano I e a situação começou a ficar insustentável a partir de 1866 quando as tropas franceses começaram a se retirar do México. Seu império autoproclamado rapidamente entrou em declínio e sem contar mais com apoio interno ou externo, foi capturado e executado por forças do governo republicano mexicano em 1867. Sua esposa, Carlota da Bélgica, conseguiu fugir para a Europa a fim de conseguir angariar apoio para o regime do marido, mas sem qualquer sucesso; após a execução de Maximiliano, ela teve um colapso mental.