Michael Halliday
Linguista australiano / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Michael Halliday (frequentemente abreviado como M.A.K. Halliday) (Leeds, 13 de abril de 1925 - Sydney, 15 de abril de 2018) foi um linguista britânico e australiano que desenvolveu uma teoria gramatical conhecida como Gramática Sistêmico-Funcional (GSF) e, consequentemente, a abordagem conhecida como Linguística Sistêmico-Funcional (LSF).
M.A.K. Halliday | |
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Michael Halliday | |
Nome completo | Michael Alexander Kirkwood Halliday |
Nascimento | 13 de abril de 1925 Yorkshire, Reino Unido |
Morte | 15 de abril de 2018 (93 anos) Sydney, Austrália |
Nacionalidade | Britânica e australiana |
Cônjuge | Ruqaiya Hasan |
Alma mater | Universidade de Pequim Universidade de Londres |
Ocupação | Linguista, filósofo, pedagogo e professor universitário |
Halliday foi aluno do linguista britânico J. R. Firth e, a partir das ideias de Firth, desenvolveu uma nova abordagem de análise gramatical, que chamou de Gramática de Escala e Categorias, sendo esta a base de sua teoria. Originalmente construída sobre o chinês e o inglês, a LSF de Halliday vem sendo amplamente utilizada e adaptada para diversos idiomas.[1][2]
A proposta teórica da Halliday implicou o questionamento das ideias de dois grandes linguistas, Ferdinand de Saussure e William Labov, já que nenhum dos dois dava grande atenção ao binarismo língua e fala. No livro Language as Social Semiotic: The Social Interpretation of Language and Meaning (1978), Halliday discorre sobre este novo modelo para o estudo da linguagem integrando o componente sociocultural como chave em sua compreensão.[1]
Assim, a principal ideia do linguista, que foi ampliada por seus seguidores ao longo dos anos,[3] é estudar a linguagem relacionada com seu funcionamento em sociedade. Desta forma, a linguagem para Halliday é vista como um sistema sociossemiótico, com várias possibilidades de escolha de significados.[4] Esses significados são organizados em termos de três metafunções: funções generalizadas ao nível do sistema, operando na própria organização das opções disponíveis em uma língua.[1]