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Movimento Islâmico do Afeganistão (em persa: حرکت اسلامی افغانستان, Harakat-e Islami-yi Afghanistan) é um partido político do Afeganistão e uma antiga facção da Aliança do Norte. O movimento é registrado como um partido político no Ministério da Justiça.[1] Desde sua fundação até 2005, foi liderado pelo aiatolá Muhammad Asif Muhsini. O movimento surgiu em 1978, como uma formação política de não-xiitas. Inicialmente, foi inspirado pelas ideias revolucionárias islâmicas de Ali Shariati, mas ao longo do tempo essa influência diminuiu.[2][3]
Em fevereiro de 2005, Muhsini renunciou como líder do movimento. Said Mohammad Ali Jawid, que atuou no primeiro gabinete de Hamid Karzai em 2001, tornou-se o novo líder.
Em abril de 2005, o movimento se juntou à Frente do Entendimento Nacional do Afeganistão, uma frente oposicionista com doze membros. No entanto, a frente logo ficaria inativa.[2]
Durante a década de 1980, o movimento foi parte do 'Oito de Teerã', uma aliança de facções mujahedin xiitas apoiadas pelo Irã, que lutou contra o governo do Partido Democrático do Povo do Afeganistão e as tropas soviéticas. O grupo aderiu ao Hezb-e Wahdat, o que se destinava a ser uma frente política unida dos xiitas, mas logo se afastou.[2] Durante o período do regime Talibã, juntou-se à Aliança do Norte.
Após a ocupação estadunidense no Afeganistão, o movimento foi dividido em dois. Um setor dissidente se separou e formou Movimento Islâmico do Povo do Afeganistão. Os dissidentes, liderados por Sayed Hussein Anwari, estavam baseados entre as forças milicianas do movimento e possuíam uma visão política mais secular.
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