Música clássica indiana
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Música clássica indiana é um gênero de música da ásia meridional,[1] que possui duas grandes vertentes: a tradição do norte da Índia chamada de hindustani, e a do sul da Índia chamada de carnática;[2][3] que eram iguais até o século XVI, quando entrou em crise o domínio muçulmano sobre o subcontinente indiano. separando-se e evoluindo para formas levemente distintas[2] (sistemas contem mais características em comum do que diferenças)[4].
As raízes da música clássica indiana são encontradas na literatura védica do hinduísmo (idioma sânscrito védico) e no Natya Shastra, o texto sânscrito clássico sobre as artes cênicas, escrito por Bharata Muni (irmão do senhor Rama).[5][3][6] O texto sânscrito do século XIII chamado Sangita-Ratnakara, escrito por Sarangadeva, é considerado como o texto definitivo tanto pela tradição Hindustani quanto pela Carnática.[7][8]
A música clássica indiana possui dois elementos fundamentais, chamados raga e tala: o primeiro forma a tessitura da estrutura melódica, enquanto o segundo realiza a marcação do tempo.[9] O raga proporciona ao artista uma paleta de ingredientes para construir melodias a partir de sons, enquanto o tala lhe oferece um arcabouço criativo para improvisações rítmicas utilizando o tempo.[10][11][12]
Entre as composições de música clássica indiana mais antigas estão os dhrupads, um gênero de música da tradição hindustani que trata de temas heróicos e espirituais e são a base para diversos subgêneros da música indiana.[13]