Perda auditiva neurossensorial
perda auditiva que afeta o órgão sensorial da audição (cóclea) sem alterar as estruturas que são responsáveis por conduzir o som / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A perda auditiva neurossensorial ou sensorioneural é um transtorno neurossensorial complexo que tem como característica o prejuízo da discriminação de fala, reconhecimento, detecção e localização do som.[1] Essa perda auditiva ocorre devido a danos nas estruturas da orelha interna ou do nervo vestíbulo coclear (VIII par craniano, também conhecido como nervo auditivo) e representa 90% de todas as perdas auditivas.[2]
O termo “sensorial” é usado para descrever a perda auditiva que se acredita ser o resultado de um mau funcionamento fisiológico no ouvido interno ou nervo auditivo, já o componente "neural" da perda auditiva correlaciona-se com o mau funcionamento nervo auditivo ou próximo a ele e é perceptível quando um paciente tem má discriminação de palavras.[3]
A perda auditiva sensorioneural é considerada multifatorial e é difícil estabelecer sua etiologia pois é resultante de uma complexa interação de fatores genéticos e ambientais.[1][2]
Pacientes com dificuldade para ouvir, muitas vezes experimentam frustração, depressão e ansiedade relacionadas à perda de audição.[3] É possível que uma perda auditiva adquirida aparente em uma idade mais avançada na verdade comece a se desenvolver em idade mais jovem, portanto identificar a perda auditiva precocemente pode prevenir dificuldades educacionais e de comunicação.[4]
Os efeitos negativos da perda auditiva sensorioneural não se limitam ao dano na estrutura física, dentre eles também estão limitações de atividades, redução da habilidade de compreensão de fala e restrições na participação de eventos sociais, efeitos esses que influenciam no aspecto social e emocional do indivíduo, levando à redução da qualidade de vida. [5]