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A Companhia de Polícia Feminina (Cia P Fem) foi uma Organização Policial Militar (OPM) da Polícia Militar do Paraná (PMPR), subordinada ao extinto Comando de Policiamento da Capital (CPC). A unidade foi constituída em 1977, motivada pela adoção do Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas. Em 1992 a Cia P Fem foi dissolvida e seu efetivo distribuído nas demais OPMs da corporação; deixando de existir distinção entre atividades femininas e masculinas na PMPR.
Companhia de Polícia Feminina | |
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Policial feminina em serviço na Rua das Flores, Curitiba. | |
País | Brasil |
Estado | Paraná |
Corporação | PMPR |
Subordinação | Comando de Policiamento da Capital |
Sigla | Cia P Fem |
Criação | 1977 |
Aniversários | 19 de Abril |
Extinção | 1992 |
Marcha | Canção Noção do Dever |
Insígnias | |
Antigos brasões da Cia P Fem |
A Polícia Feminina foi criada pelo Decreto n° 3.238, de 19 de abril de 1977.[1] O primeiro curso iniciou-se com quarenta e duas voluntárias; sendo as entrevistas e a seleção das candidatas acompanhadas pela Coronel Janete Ribeiro Fiuza, a Capitão Denize Della Nina, e as Sargentos Neide de Alvarenga e Vera Lúcia Claudina, da Polícia Feminina da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP).[2] Para a inscrição no curso se exigiu que as candidatas fossem solteiras, viúvas ou desquitadas, sem encargos de família e com idade entre dezoito e trinta anos.
Esse pelotão recebeu a denominação de Anita Garibaldi[3] e o curso encerrou-se com vinte e sete policiais formadas.[4] Todas elas foram promovidas a 3° Sargento em 16 de junho de 1978; exceto as quatro primeiras colocadas: Rita, Ezilda, Iracema e Juliana, as quais foram promovidas a 2º Sargento.
A Companhia de Polícia Feminina foi oficialmente constituída em 21 de junho de 1984.
Em novembro de 1991, pela primeira vez uma policial feminina assumiu o comando da Cia P Fem: a Capitão Rita Aparecida de Oliveira, policial militar formada em Engenharia Química, pela Universidade Federal do Paraná, e em Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba.[5]
Nessa época a companhia já possuía um efetivo correspondente ao de um batalhão, e as policias femininas lutavam pela reclassificação da unidade. Entretanto, em 1992 a Cia P Fem foi dissolvida e o efetivo distribuído nas demais Organizações Policiais Militares (batalhões, diretorias, companhias, etc.).
Pela Lei n° 12.975, de 17 de novembro de 2000, foi extinto o Quadro Especial de Policial Feminina (QPM 3-12), deixando de existir distinção entre atividades femininas e masculina, ficando definido que até 06% das vagas seriam para o sexo feminino. Atualmente na PMPR não há vagas especiais para policiais femininas. Toda candidata disputa em condições de igualdade com o efetivo masculino. A única restrição é que o componente feminino não ultrapasse em 50% do efetivo geral.
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