Programação imperativa
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Na ciência da computação, programação imperativa é um paradigma de programação de software que descreve a computação como ações, enunciados ou comandos que mudam o estado (variáveis) de um programa.[1] Semelhante ao comportamento imperativo das linguagens naturais que expressam ordens, programas imperativos são uma sequência de comandos para o computador executar.
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O termo é frequentemente usado em contraste com a programação declarativa, que se concentra no que o programa deve realizar sem especificar todos os detalhes de como o programa deve alcançar o resultado.[1]
Linguagens de programação que baseiam no modo imperativo são: Ada, ALGOL, Basic, C, PHP, Java,[2] Cobol, Fortran, Pascal, Python, Lua, Mathematica.
O nome do paradigma, Imperativo, está ligado ao tempo verbal imperativo, onde o programador diz ao computador: faça isso, depois isso, depois aquilo... Este paradigma de programação se destaca pela simplicidade, uma vez que todo ser humano, ao se programar, o faz imperativamente, baseado na ideia de ações e estados, quase como um programa de computador.
O fundamento da programação imperativa é o conceito de Máquina de Turing, que nada mais é que uma abstração matemática que corresponde ao conjunto de funções computáveis.
A Máquina de Turing foi aprimorada por John Von Neumann a uma arquitetura de computadores que fundamenta os computadores construídos até hoje. Isso explica, em parte, o sucesso das linguagens que seguem esse paradigma em relação às demais. Nesta arquitetura( usada hoje nos microcomputadores comercializados), tanto os dados como os programas são armazenados na mesma memória, e a CPU que processa as instruções, é separada da memória. Dessa forma, os dados e instruções devem ser transportados da memória para a CPU e os resultados das operações realizadas na CPU devem ser devolvidos para a memória.