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Ramiro I de Aragão (Aibar, Navarra, 1015 - Batalha de Graus, 8 de Maio de 1063), o primeiro rei de Aragão a partir de 1035 até 1063,[1] foi filho de Sancho Garcês III de Pamplona o Grande, e de uma relação extramatrimonial deste com uma jovem chamada Sancha de Aibar, da nobreza das terras de Aibar. Com a morte do seu irmão Gonzalo Sanches em 1045,[2] acrescentou os territórios de Sobrarbe e Ribagorza, passando assim a intitular-se também rei de Aragão, Sobrarbe e Ribagorza.[3][4]
Ramiro I | |
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Ramiro I de Aragão | |
Rei de Aragão | |
Reinado | Aragão 1035 - 1063 |
Consorte | Ermesinda de Foix Inés de Aquitânia |
Antecessor(a) | Sancho Garcês III de Pamplona |
Sucessor(a) | Sancho I de Aragão |
Nascimento | 1015 |
Morte | 8 de maio de 1063 (48 anos) |
Batalha de Graus, Graus | |
Dinastia | Jiménez |
Pai | Sancho Garcês III de Pamplona |
Mãe | Sancha de Aibar |
Filho(s) | Ver descendência |
Depois da morte de Sancho Garcês III de Pamplona, seu pai, Ramiro herdou o condado de Aragão, que em 1035fundou um reino independente, sendo que o trono de Navarra ficou com García de Nájera. Em 1043 guerreou contra seu irmão e, mesmo sendo vencido por ele em Tafalla, conseguiu incorporar a seu reino vários castelos: os castelos de Sos , Uncastillo, Luesia e Biel. Com a morte de seu irmão Gonçalo Sanches, assassinado na ponte de Monclús pelo seu próprio vassalo Ramonet da Gasconha, Ramiro incorporou os territórios de Sobrarbe e Ribagorza, que correspodiam ao seu irmão Garcia, ao reino de Aragão.[5]
Conquistou, aliado-se com Arnal Mir de Tost, cavaleiro do Condado de Urgel e senhor de Llordà e visconde de Àger, os territórios do Condado de Urgel a Ermengol III de Urgel, vários castelos, onde se destacam os castelos de Lascuarre, Falces, Viacamp e Benabarre.
Tentou também tomar a poderosa fortaleza de Graus ao rei da Taifa de Saragoça Amade Almoctadir, para o que teve a ajuda da comitiva do ainda infante Sancho II de Leão e Castela, em cujo exército se encontrava o ainda jovem Rodrigo Díaz de Vivar, o famoso O Cid o Campeador, tendo nesta contenda morrido Ramiro I, sendo afirmado que a sua morte ocorreu às mãos de um soldado árabe de Amade Almoctadir chamado Sadaro ou Sadada.
Instituiu o Bispado de Aragão, baseado no Mosteiro San Adrián de Sasabe, na pessoa do seu filho García de Aragão, que foi o primeiro bispo, localidade que se tornaria na cidade de Jaca, sendo que no tempo de Ramiro I era apenas uma aldeia. Esta localidade viria a ser a capital do reino e a sede da Casa episcopal.
Ramiro casou-se por duas vezes, a primeira em 22 de Agosto de 1036 com Gerberga ou Ermesinda de Foix (c1015-1049), filha de Bernardo I Rogério de Foix. Quando casou com o rei, Gisberga mudou seu nome a Ermesinda,[6] o mesmo nome da sua tia Ermesinda de Carcassonne. Foram os pais de:
O segundo casamento (1054) foi com Inês de Aquitania (m.a.1061), de quem teve:
Fora do casamento teve de uma senhora de nome Amuña:
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