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substância, pastosa ou sólida, obtida naturalmente pela secreção de certas plantas Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A resina é uma secreção formada especialmente em canais de resina de algumas plantas como, por exemplo, árvores coníferas. Numa ferida na casca da árvore, a resina escoa lentamente, endurecendo por exposição ao ar. De outra forma pode ser obtida fazendo talhos na casca ou madeira da planta.[1]
As plantas produzem resinas por várias razões cujas importâncias relativas são debatidas. Sabe-se que as resinas cicatrizam as feridas da planta, matam insetos e fungos e permitem que a planta elimine acetatos desnecessários.
Determinadas resinas são obtidas em uma condição fossilizada, sendo o âmbar o mais notável exemplo desta classe; O copal do México e a goma kauri da Nova Zelândia são obtidos também em uma condição semi-fóssil. As resinas que são obtidas de exsudações naturais são formadas por diferentes ácidos, chamados ácidos da resina, que se dissolvem em solução alcalina formando "sabões de resina", de que os ácidos de resina são regenerados pelo tratamento com ácidos.
As resinas são relacionadas aos terpenos, com os quais ocorrem nas plantas e dos quais são produtos da oxidação. Os exemplos de ácidos de resina são ácido abiético (sílvico), C20H30O2, ocorrendo em colofônio, e ácido pimárico, C20H35O2, um componente da "resina gallipot". O ácido abiético pode ser extraído do colofônio por meio do álcool quente; cristaliza em folhas e, em oxidação, produzem o ácido trimelítico, ácido isoftálico e ácido terébico. O ácido pimárico assemelha-se ao ácido abiético quando destilado a vácuo; supõe-se que consiste de três isômeros.
As resinas quando flexíveis são conhecidas como oleorresinas (complexos vegetais constituídos basicamente de resina e óleo essencial, presentes no gengibre, no pinheiro, na copaíba, a terebintina, o benjoim e o bálsamo-do-peru; quando contêm ácido benzoico ou ácido cinâmico, são chamadas bálsamos. Outras secreções resinosas que, em suas condições naturais, encontram-se misturadas a gomas ou a substâncias mucilaginosas, são conhecidas como resinas de goma.
A concepção geral de uma resina é a de um corpo não cristalino, insolúvel na água, na maior parte solúvel em álcool, óleos essenciais, éter e óleos quentes, amaciando e derretendo sob a influência do calor, não capaz de sublimação e queimando-se com uma chama brilhante mas fumegante. Uma resina típica é uma massa transparente ou translúcida, com uma fratura vidrosa e uma cor fraca amarela ou marrom (castanho), não-perfumada ou tendo somente um odor ligeiro de terebentina. Muitas resinas, entretanto, são compostas de uma mescla com óleos essenciais e têm odores distintos e característicos.
As resinas transparentes duras, tais como os copals, dammars, mastic e sandarach, são usadas principalmente para vernizes e cimento, enquanto as mais macias (oleorresinas perfumadas) (frankincense, terebentina, copaíba) e as resinas de goma, que contêm óleos essenciais (ammoniacum, assafétida, gamboge, mirra, e escamônio), são na maioria usadas para finalidades terapêuticas e incenso. Âmbar é uma resina fóssil.
As resinas sintéticas são polímeros preparados via processos de polimerização por adição ou por condensação. São amplamente utilizadas, na forma de soluções ou dispersões, na produção de tintas (a resina é o veículo responsável pelo brilho e pelas propriedades físicas do filme após a secagem) e adesivos.
Uma segunda classificação refere-se ao tipo de comportamento após a aplicação:
No Brasil, as principais classes de resinas utilizadas em tintas atualmente são:
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