Rume
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Rume, no plural rumes (do termo "Rûm", do árabe para Roma), foi o termo genérico adoptado no século XVI pelos portugueses para se referirem aos otomanos[1] e mamelucos que se encontravam no Oceano Índico. Segundo João de Barros nas suas Décadas IV, os muçulmanos da Índia, não conhecendo a fundo a geografia europeia, nomeavam todos os povos da Trácia, onde se situava Constantinopla, Grécia e Ilhas do Mediterrâneo de "Rums". Os portugueses adoptaram o termo, utilizando-o de forma geral para se referirem aos muçulmanos que chegavam ao Índico vindos de ocidente.[2] Após a tomada de Constantinopla o termo Rúm foi adoptado pelos turcos e árabes para referir aos gregos do até então Império Bizantino. Era o equivalente ao termo genérico "franco", plural "francos", usado no oriente para referir os povos de origem europeia.