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SPDY (pronunciado speedy)[1] é um protocolo de rede deprecado desenvolvido principalmente pela Google para transporte de dados pela internet.[1] Apesar de não ser atualmente um protocolo padrão, o grupo que está desenvolvendo o SPDY está trabalhando em direção a uma padronização[2] cuja última versão é o spdy/4.[3] O SPDY é similar ao HTTP, cujos objectivos são a redução da latência na carga de páginas web e o aumento da segurança ao navegar na internet. O SPDY alcança a redução da latência através da compressão, multiplexação e priorização.[1][4][5] O nome não é um sigla, mas um versão reduzida da palavra "speedy" do inglês.[6] SPDY é uma trademark do Google.[7][8]
Durante todo o processo, os principais desenvolvedores do SPDY estiveram envolvidos no desenvolvimento do HTTP/2, incluindo Mike Belshe e Roberto Peon. Em fevereiro de 2015, o Google anunciou que, após a recente ratificação final do padrão HTTP/2, o suporte ao SPDY seria deprecado, e depois seria retirado.[9][10] O Google removeu o suporte ao SPDY no Google Chrome 51. A Mozilla o removeu no Firefox 50.[11] A Apple descontinuou a tecnologia no macOS 10.14.4 e no iOS 12.2.[12]
O objetivo do SPDY é reduzir o tempo de carga de páginas da internet.[13] Isso é conseguido priorizando e multiplexando a transferencia dos sub-recursos da página web para que somente uma conexão por cliente seja necessária.[1][14] Encriptação TLS é praticamente onipresente nas implementações do SPDY, e a transmissões são comprimidas com gzip ou DEFLATE por design (em contraste ao HTTP, em que os cabeçalhos não são comprimidos). Além disso, o servidor indica ou até mesmo envia conteúdo ao invés de esperar requisições individuais para cada recurso de uma página.[15]
O navegador Google Chrome e o Chromium suportam por padrão o SPDY[5] e o utilizam para se comunicar com os serviços do Google, como o Google Search, Gmail, Chrome sync e quando exibindo anúncios do Google.[16][17] O Google reconhece que o uso do SPDY é habilitado em comunicações entre o Chrome e os servidores do Google que usam SSL.[18] As sessões SPDY podem ser inspecionadas no Chrome na URL especial: chrome://net-internals/#events&q=type:SPDY_SESSION%20is:active
O navegador Silk da Amazon para o Kindle Fire usa o protocolo para se comunicar com o serviço EC2 para a renderização otimizada baseada em cloud. [19]
A partir da versão 11 do Mozilla Firefox e SeaMonkey V2.8, há suporte ao SPDY, apesar de não habilitado por padrão.[5] O suporte pode ser habilitado através da preferência network.http.spdy.enabled
em about:config
.[20] O SPDY é habilitado por padrão no Firefox 13.[21] O Firefox 15 adicionou suporte ao SPDY 3.[22] O Firefox 27 adicionou o suporte SPDY 3.1.[23] O Firefox 28 removeu o suporte ao SPDY 2.[24] about:networking
(ou o complemento de indicador HTTP/2 e SPDY)[25] mostra se um website usa o SPDY.
Há uma parâmetro de linha de comando para o Google Chrome (--enable-websocket-over-spdy
) que habilita uma implementação experimental do WebSocket sobre SPDY.[26]
A partir da versão 12.10 o navegador Opera suporta o protocolo SPDY.[27][28]
Na versão 11 do Internet Explorer (Internet Explorer 11), foi implementado o suporte ao SPDY versão 3, exceto na versão para Windows 7.[29]
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