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Sala Kumbukumbu
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A Sala Kumbukumbu, ou Sala Kumbukumbu: África, memória e patrimônio, ou ainda Exposição Kumbukumbu, era um dos espaços do Museu Nacional, destruído pelo incêndio de 2018.[1] O nome da sala remete a uma palavra em suaíli, usada para "objetos, pessoas ou acontecimentos que nos fazem pensar sobre o passado".[2]
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Na sala, ficavam em exposição objetos das coleções africanas e afro-brasileiras. Em especial, estavam em exposição as coleções Polícia da Corte e Heloísa Alberto Torres. Também estava na sala o conjunto de presentes da África enviados a Dom João, em 1810, incluindo o Trono do Rei de Daomé. A maior parte dos objetos em exposição era do século XIX.[3]
A sala era organizada a partir de nove vitrines, sendo seis laterais e três centrais, e um mapa a partir do qual se podia estabelecer a origem das peças expostas. De acordo com o livro oficial de apresentação da exposição:[3]
“ | Caminhando pela sala da exposição no sentido horário, a partir da porta de entrada, temos a primeira vitrine, África, passado e presente, que dá um panorama geral do continente africano; a segunda trata da guerra colonial; a terceira exibe objetos dos povos da floresta equatorial e tem relação com a vitrine central, que mostra uma grande presa de elefante; a quarta apresenta Angola depois da escravidão atlântica; e a quinta, os presentes enviados pelo rei do Daomé para o rei de Portugal como parte da sua diplomacia da amizade. Desse conjunto fazem ainda parte a bandeira e o trono, expostos nas duas outras vitrines centrais. A última vitrine é dedicada aos africanos no Brasil, abrangendo tanto os africanos nascidos na África quanto seus descendentes. | ” |