A Segunda Guerra de Independência Italiana;[nota 1] tem esse nome em respeito ao processo de unificação italiano. Ela foi travada pela França de Napoleão III e pelo Reino da Sardenha contra o Império Austríaco em 1859. A guerra tem as suas origens nas ambições da casa de Saboia; esta pretendia estender a sua influência na Itália, no desejo de os radicais italianos anularem os Estados Papais e na aceitação, por parte de Napoleão III, das "nacionalidades europeias", o seu desejo de obter Nice e a Saboia para a França, deixando a esta casa italiana a possibilidade de tomar a Lombardia. Os historiadores vêem nesta ação uma demonstração da ambição política da Condessa de Castiglione (que era amante de Cavour, primeiro-ministro do Reino da Sardenha).
Factos rápidos Unificação italiana, Beligerantes ...
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O exército sardo-piemontês,[nota 2] aliado à França, queria conquistar o Reino Lombardo-Vêneto, no Norte da península Itálica, então sob domínio austríaco.
A guerra envolveu cerca de 120 000 franceses, que desembarcaram em Gênova, 40 000 sardo-piemonteses e 180 000 austríacos (vindo este contingente a ascender aos 270 000 efetivos).