Seidões
localidade e antiga freguesia de Fafe, Portugal / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Seidões é uma povoação portuguesa do Município de Fafe que foi sede da extinta Freguesia de Seidões, freguesia que tinha 3,96 km² de área e 512 habitantes (2011)[1], e, por isso, uma densidade populacional de 129,3 hab/km².
| ||||
---|---|---|---|---|
Freguesia portuguesa extinta | ||||
Localização | ||||
Localização de Seidões em Portugal Continental | ||||
Mapa de Seidões | ||||
Coordenadas | 41° 24' 31" N 8° 07' 04" O | |||
Município primitivo | Fafe | |||
Município (s) atual (is) | Fafe | |||
Freguesia (s) atual (is) | Ardegão, Arnozela e Seidões | |||
História | ||||
Extinção | 2013 | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 3,96 km² | |||
População total (2011) | 512 hab. | |||
Densidade | 129,3 hab./km² |
A Freguesia de Seidões foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às Freguesias de Ardegão e Arnozela para formar uma nova freguesia denominada União de Freguesias de Ardegão, Arnozela e Seidões[2] com a sede na Rua do Assento, 456, em Seidões.[3]
Situada quase 15 quilómetros a sul da sede do município de Fafe, Seidões é tipicamente rural. Seidões situa-se na parte sudoeste do município de Fafe, marcando limite com Celorico de Basto (S. Bartolomeu do Rêgo e Borba da Montanha). Terra antiga, é citada como freguesia celoricense nas Inquirições de 1220 e por aqui ficaria até à instituição do concelho (atual município) de Fafe, no qual se integrou.
Há em Seidões um conjunto arquitectónico verdadeiramente notável, a Casa do Souto. Dentro dos seus portões brasonados existem construções de várias épocas, desde a medieval, mas é sobretudo interessante o solar do século XVIII, que arrebata com a sua harmonia e majestade, e também para a Casa da Cruz, de raro traço arquitectónico e para a linda igreja paroquial do século XVII.
Seidões vive essencialmente da agricultura e a sua população desloca-se para o centro da cidade e para o Município de Felgueiras para aí exercer a sua actividade profissional. A pouco e pouco, Junta de Freguesia e outras Instituições têm reunido esforços para não perderem o comboio do desenvolvimento, e a tão temida desertificação humana não representa, pelo menos para já, uma ameaça.
O rio que passa naquele local é muito pretendido pelos pescadores que procuram a truta e o bardo.