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O sequestro das alunas de Chibok ocorreu entre os dias 14 e 15 de abril de 2014, quando 276 alunas, de 14 a 19 anos, foram sequestradas na Escola Secundária Estatal Feminina de Chibok, no estado de Borno, na Nigéria. O rapto foi reivindicado pelo Boko Haram, um grupo terrorista islâmico baseado no nordeste do país.[1]
O caso repercutiu no mundo todo e motivou uma campanha mundial nas redes sociais com a hashtag #BringBackOurGirls (traga nossas meninas de volta, em tradução livre), com a participação de personalidades como Michelle Obama, a então primeira-dama dos Estados Unidos. [2][3]
Na noite de dia 14 de Abril, por volta das 23 horas, membros do Boko Haram invadiram a Escola Secundária Estatal Feminina de Chibok, incendiaram o prédio, incluindo os dormitórios do internato, e obrigaram 276 meninas e adolescentes a entrarem em caminhões, com os quais foram levadas para a floresta de Sambisa, onde o grupo estava amotinado para lutar contra o governo da Nigéria na tentativa de tomar uma parte do território do país e criar um Estado Islâmico.[2][4]
O grupo extremista era e é contra a educação de mulheres.[4]
Entidades internacionais, como o Anistia Internacional, criticaram o governo, acusando-o de saber da ameaça sem tomar uma atitude para proteger as estudantes.[5]
57 meninas conseguiram fugir antes de chegarem ao cativeiro, algumas tendo pulado dos caminhões; 103 foram negociadas com autoridades nigerianas posteriormente e puderam voltar para casa; 4 fugiram meses depois.[2]
Diversas das que voltaram para casa tinham sido estupradas e algumas tinham até filhos. Várias estavam subnutridas.[2]
Algumas também foram usadas como terroristas suicidas.[3]
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