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ativista social e feminista da Somalilândia Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ubah Ali (nascida em 1996) é uma ativista social e feminista da Somalilândia, que faz campanha contra a mutilação genital feminina. Em 2020 ela foi indicada pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo.
Ubah Ali | |
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Nascimento | 1996 Burao |
Cidadania | Somalilândia |
Alma mater |
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Ocupação | ativista |
Prêmios |
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Ali nasceu em 1996 em Burao, na região de Togdheer, na Somalilândia.[1] Os seus pais não concluíram o ensino fundamental: seu pai era um motorista de táxi até sofrer um acidente vascular cerebral em 2012, e sua mãe vendia roupas.[2] Foi a mãe de Ali quem encorajou a educação de Ali e para ela concorrer a bolsas de estudo.[3] Ela estudou na Escola Abaarso de Ciência e Tecnologia a partir de 2011 e saiu em 2015.[4] Ela então se transferiu para a Escola Miss Hall e se formou em 2016.[5] Desde 2019, ela cursa Política e Direitos Humanos na Universidade Americana de Beirute.[1] Seu estudo é financiado pela Programa Escolar da Fundação Mastercard. Enquanto estuda lá, ela também é tutora de refugiados sírios.[4]
Em 2015, aos 18 anos, Ali criou uma organização chamada “Rajo: Esperança para a Comunidade da Somalilândia”, com o objetivo de prover oportunidades educacionais para órfãos e estudantes carentes da Somalilândia.[5] A inciativa foi inspirada no trabalho que ela havia desenvolvido no Orfanato Hargeisa entre 2012 e 2015, onde ela era tutora de estudantes.[5] Em 2015, ela também levantou fundos para comunidades na Somalilândia afetadas pela seca.[4]
Em 2020, Ali ficou mais conhecida devido a sua campanha contra a mutilação genital feminina (MGF) na Somalilândia.[1] Em 2018, ela criou a “Fundação Conforto para as Meninas da Somalilândia”, que visa acabar com a prática através da educação e campanhas de conscientização.[1] Como resultado, o grupo estabeleceu o primeiro grupo anti-MGF na Somalilândia.[3] Enquanto muitos somalis associam a MGF à Xaria, Ali, juntamente com médicos e um crescente número de líderes religiosos, acreditam tratar-se de um fenômeno cultural, que pode ser alterado.[1] Ali, bem como suas três irmãs, são vítimas da MGF.[1]
Em 2020, Ubah Ali foi indicada para a lista da BBC das 100 mulheres mais influentes do mundo.[6][7]
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