Vinhos portugueses
uma sucessão de civilizações deixaram suas marcas / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Os vinhos portugueses são o resultado de uma sucessão de tradições introduzidas em Portugal pelas diversas civilizações que aí se sucederam, como os fenícios, cartagineses, gregos e, acima de tudo, os romanos.
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Agosto de 2022) |
A exportação dos vinhos portugueses iniciou-se para Roma durante o Império Romano. As exportações modernas desenvolveram-se com o comércio para o Reino Unido, após a assinatura do Tratado de Methuen, também referido como o Tratado dos Panos e Vinhos, assinado entre a Grã-Bretanha e Portugal, em 1703.
Portugal tem o mais antigo sistema de apelação do mundo, a Região Demarcada do Douro. Essa região, entre outras, como a dos vinhos verdes, produz alguns dos vinhos mais requintados, exclusivos e valorizados do mundo.
Portugal possui duas regiões produtoras de vinho protegidas pela UNESCO como património mundial: a Região Vinhateira do Alto Douro, onde se produz o conhecido generoso Vinho do Porto, e a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.
A vastíssima quantidade de castas nativas (cerca de 285[1]) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas. O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais".
A qualidade e carácter único dos seus vinhos fazem de Portugal uma referência entre os principais países produtores, com um lugar destacado e em crescimento, entre os 10 principais produtores, com 4% do mercado mundial (2003). Considerado um produtor tradicional do Velho Mundo, 8% do continente é dedicado à cultura da vinha.
As vinhas em Portugal representam 9% do total da União Europeia, a quarta maior superfície depois de Espanha (30%), de França (25%) e de Itália (19%). Em termos de superfície de exploração vitícola, e segundo dados de 2015, em Espanha há 941 mil hectares, em França 803 mil, em Itália 610 mil hectares e em Portugal 199 mil.[2]