Violência estrutural
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Violência estrutural é um termo comummente atribuído a Johan Galtung, que ele introduziu no artigo "Violence, Peace, and Peace Research" (1969).[1] Refere-se a uma forma de violência em que alguma estrutura social ou instituição social pode prejudicar as pessoas, impedindo-as de atender às suas necessidades básicas. Adultismo institucionalizado, preconceito de idade, classismo, elitismo, etnocentrismo, nacionalismo, especismo, racismo e sexismo são alguns exemplos de violência estrutural proposta por Galtung.[2][3] De acordo com Galtung, mais do que transmitir uma imagem física, a violência estrutural é um "prejuízo evitável das necessidades humanas fundamentais".[4] Por ser evitável, a violência estrutural é uma grande causa de morte prematura e incapacidade desnecessária. Como a violência estrutural afecta as pessoas de maneiras diferentes em várias estruturas sociais, ela está intimamente ligada à injustiça social.[5] A violência estrutural e a violência directa são consideradas altamente interdependentes, incluindo violência familiar, violência de género, crimes de ódio, violência racial, violência policial, violência estatal, terrorismo e guerra.[6]