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Vitamina C

composto químico Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Vitamina C
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A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico e ascorbato, é uma vitamina encontrada em vários alimentos e vendida como suplemento dietético.[1] É usada para prevenir e tratar o escorbuto.[1] A vitamina C é um nutriente essencial para o reparo de tecidos e a produção enzimática de certos neurotransmissores.[1][2] É necessária para o funcionamento de várias enzimas e é importante para o funcionamento do sistema imunológico.[2][3] Também funciona como um antioxidante.[4]

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Vitamina C em pó.

Algumas evidências sugerem que o uso regular de suplementos pode reduzir a duração do resfriado comum, mas não evitar a infecção.[4][5][6] É incerto se o uso de suplementos afeta o risco de câncer, doenças cardiovasculares ou demência.[7][8] Pode ser tomada por via oral ou por injeção.[1]

A vitamina C geralmente é bem tolerada.[1] Grandes doses podem causar desconforto gastrointestinal, cefaleia, dificuldades para dormir e rubor da pele.[1][5] Doses normais são seguras durante a gravidez.[9] O Instituto de Medicina dos Estados Unidos não recomenda doses elevadas.[2]

A vitamina C foi descoberta em 1912, isolada em 1928 e, foi a primeira vitamina a ser produzida quimicamente em 1933.[10] Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.[11] A vitamina C está disponível como um medicamento genérico acessível e de venda livre.[1][12][13] Em parte por sua descoberta, Albert Szent-Györgyi e Walter Norman Haworth receberam os Prêmios Nobel de Fisiologia e Medicina e Química de 1937, respectivamente.[14][15] Os alimentos que contêm vitamina C incluem frutas cítricas, kiwi, goiaba, brócolis, couve de Bruxelas, pimentão e morango.[4] O armazenamento ou cozimento prolongado pode reduzir o teor de vitamina C dos alimentos.[4]

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Definição

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Perspectiva

A vitamina C é um nutriente essencial para certos animais, incluindo humanos. O termo vitamina C engloba diversos vitâmeros que têm atividade de vitamina C em animais. Sais de ascorbato, como o ascorbato de sódio e o ascorbato de cálcio, são usados em alguns suplementos dietéticos. Esses liberam ascorbato após a digestão. O ascorbato e o ácido ascórbico estão naturalmente presentes no corpo, pois as formas se convertem de acordo com o pH.

A vitamina C atua como cofator em muitas reações enzimáticas em animais (incluindo humanos) que mediam uma variedade de funções biológicas essenciais, incluindo cicatrização de feridas e síntese de colágeno. Em humanos, a deficiência de vitamina C leva à síntese deficiente de colágeno, contribuindo para os sintomas mais graves do escorbuto.[2] Outro papel bioquímico da vitamina C é atuar como antioxidante (um agente redutor) doando elétrons para várias reações enzimáticas e não enzimáticas.[2] Ao fazer isso, a vitamina C é convertida para um estado oxidado - seja como ácido semideidroascórbico ou ácido desidroascórbico. Esses compostos podem ser restaurados a um estado reduzido por mecanismos enzimáticos dependentes de glutationa e NADPH.[2][16][17]

Nas plantas, a vitamina C é um substrato para a ascorbato peroxidase. Esta enzima utiliza o ascorbato para neutralizar o excesso de peróxido de hidrogênio (H2O2) convertendo-o em água (H2O) e oxigênio.[2][16][17]

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Referências

  1. «Ascorbic Acid». The American Society of Health-System Pharmacists. Consultado em 8 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 30 de dezembro de 2016
  2. «Vitamin C». Dietary Reference Intakes for Vitamin C, Vitamin E, Selenium, and Carotenoids. Washington, DC: The National Academies Press. 2000. pp. 95–185. ISBN 978-0-309-06935-9. Consultado em 1 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 2 de setembro de 2017
  3. «Vitamin C». Micronutrient Information Center, Linus Pauling Institute, Oregon State University, Corvallis, OR. 1 de julho de 2018. Consultado em 19 de junho de 2019. Cópia arquivada em 12 de julho de 2019
  4. «Fact Sheet for Health Professionals – Vitamin C». Office of Dietary Supplements, US National Institutes of Health. 11 de fevereiro de 2016. Cópia arquivada em 30 de julho de 2017
  5. WHO Model Formulary 2008. [S.l.]: World Health Organization. 2009. ISBN 9789241547659
  6. Hemilä H, Chalker E (janeiro de 2013). «Vitamin C for preventing and treating the common cold». The Cochrane Database of Systematic Reviews (1): CD000980. PMC 1160577Acessível livremente. PMID 23440782. doi:10.1002/14651858.CD000980.pub4
  7. Duerbeck NB, Dowling DD, Duerbeck JM (março de 2016). «Vitamin C: Promises Not Kept». Obstetrical & Gynecological Survey. 71 (3): 187–93. PMID 26987583. doi:10.1097/OGX.0000000000000289
  8. World Health Organization model list of essential medicines: 21st list 2019. Geneva: World Health Organization. 2019. WHO/MVP/EMP/IAU/2019.06. License: CC BY-NC-SA 3.0 IGO
  9. British national formulary : BNF 76 76 ed. [S.l.]: Pharmaceutical Press. 2018. ISBN 9780857113382
  10. «International Drug Price Indicator Guide. Vitamin C: Supplier Prices». Management Sciences for Health, Arlington, VA. 2016. Consultado em 22 de março de 2017. Cópia arquivada em 23 de março de 2017
  11. Zetterström R (maio de 2009). «Nobel Prize 1937 to Albert von Szent-Györgyi: identification of vitamin C as the anti-scorbutic factor». Acta Paediatrica. 98 (5): 915–9. PMID 19239412. doi:10.1111/j.1651-2227.2009.01239.x
  12. Marriott MP, Birt DF, Stallings VA, Yates AA, eds. (2020). «Vitamin C». Present Knowledge in Nutrition, Eleventh Edition. London, United Kingdom: Academic Press (Elsevier). pp. 155–70. ISBN 978-0-323-66162-1
  13. Gropper SS, Smith JL, Grodd JL (2005). Advanced nutrition and human metabolism. Belmont, CA: Thomson Wadsworth. pp. 260–275. ISBN 978-0-534-55986-1
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