Vítor Emanuel I da Sardenha
o Tenacíssimo / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Vítor Emanuel I (Turim, 24 de julho de 1759 – Turim, 10 de janeiro de 1824) foi o Rei da Sardenha de 1802 até sua abdicação em 1821 em favor de seu irmão mais novo Carlos Félix.[1] Era filho do rei Vítor Amadeu III da Sardenha e sua esposa a infanta Maria Antônia da Espanha, tendo ascendido ao trono após a abdicação de seu irmão mais velho o rei Carlos Emanuel IV.
Vítor Emanuel I | |
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Rei da Sardenha | |
Reinado | 4 de junho de 1802 a 12 de março de 1821 |
Antecessor(a) | Carlos Emanuel IV |
Sucessor(a) | Carlos Félix |
Nascimento | 24 de julho de 1759 |
Palácio Real de Turim, Turim, Sardenha | |
Morte | 10 de janeiro de 1824 (64 anos) |
Castelo de Moncalieri, Turim, Sardenha | |
Sepultado em | Basílica de Superga, Turim, Itália |
Esposa | Maria Teresa da Áustria-Este |
Descendência | Maria Beatriz de Saboia Maria Teresa de Saboia Maria Ana de Saboia Maria Cristina de Saboia |
Casa | Saboia |
Pai | Vítor Amadeu III da Sardenha |
Mãe | Maria Antônia da Espanha |
Religião | Catolicismo |
Até 1814, (com a queda de Napoleão Bonaparte), viveu em Cagliari.[1] Em 1814, conseguiu voltar a Turim, mas reinou apenas sobre a Sardenha porque o resto de seus domínios no continente tinham sido anexados ao Império Francês. Os tratados de 1815 lhe restituíam os Estados acrescidos de Gênova.[1]
Com o segundo Tratado de Paris em 1815, os territórios sob o domínio francês (Piemonte e Saboia) foram devolvidos ao rei da Sardenha, acrescidos da Ligúria (território da antiga República de Gênova).[1] Ciumento da própria independência, mas devotado à reação mais mesquinha, para não conceder a constituição que os rebeldes pediam, em 1821 preferiu abdicar em favor do irmão Carlos Félix.[1] Sem herdeiro masculino direto, abdicou em favor do irmão e confiou a regência a outro irmão, Carlos Alberto, quando da insurreição de março 1821 causada por sua política reacionária.