Yayoi Kusama
artista plástica e escritora japonesa / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Yayoi Kusama (草間 彌生 ou 弥生, Kusama Yayoi?, Matsumoto, 22 de março de 1929) é uma artista plástica e escritora japonesa, considerada uma das mais originais e importantes artistas plásticas do seu país.[1] Seu trabalho é uma mistura de diversas artes, como colagens, pinturas, esculturas, arte performática e instalações ambientais, onde é visível uma característica que se tornou a marca da artista: a obsessão por pontos e bolas.
Yayoi Kusama | |
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Nascimento | 22 de março de 1929 Matsumoto (Império do Japão) |
Residência | Seiwa Hospital |
Cidadania | Japão |
Alma mater |
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Ocupação | escultora, romancista, pintora, escritora, desenhista, fotógrafa, artista de instalações, conceptual artist, designer de moda, criadora de vídeos, performista, collagist, relator de parecer, artista visual |
Prêmios |
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Obras destacadas | A Message of Love, Directly from My Heart unto the Universe |
Movimento estético | arte abstrata, arte contemporânea, Arte feminista, pop art |
Página oficial | |
http://www.yayoi-kusama.jp | |
Em todas as suas artes, que possuem um quê de surrealismo, modernismo e minimalismo, podemos notar o padrão de repetição e acumulação. Além disso, Kusama também se embrenhou na arte da literatura, com romances e poesias, escritas em 13 livros. Alguns dos seus romances são considerados chocantes e surrealistas, com personagens fortes como prostitutas, cafetões, assassinos e um auto-retrato de si própria como Shimako, enlouquecida em Foxgloves Central Park. De onde vem tanta criatividade? Tudo indica que é devido à esquizofrenia, que a faz ter uma percepção e uma visão diferente da realidade em que vive. Segundo ela mesma conta, ela sempre foi atormentada por visões distorcidas, que a fazem enxergar bolas e pontos. Yayoi nasceu em 22 de março de 1929 em Matsumoto-shi (Nagano Ken) e desde a infância sofre com alucinações. Sua relação com sua mãe não era nada boa. Segundo Yayoi conta, sua mãe era uma mulher de negócios e que jamais aceitou a veia artística da filha, chegando até a agredi-la fisicamente diversas vezes por causa disso. Isso pode ter ajudado a piorar o quadro psíquico de Yayoi, assim como gerou uma grande instabilidade emocional. Como forma de “fuga da realidade”, desabafo e também para mostrar às pessoas como era o mundo que enxergava, ela passou a se expressar no papel usando guache, aquarela e tinta a óleo, as bolinhas ou “pontos do infinito”, como ela também costuma chamar. Yayoi sofre de alucinações e hoje em dia mora em um hospital psiquiátrico que fica perto de uma das suas galerias.