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2018 VG18
objeto transneptuniano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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2018 VG18 é um objeto transnetuniano, e o primeiro objeto a ser descoberto a mais de 100 UA (15 bilhões de km) do Sol.[3] O objeto foi observado pela primeira vez em 10 de novembro de 2018 pelos astrônomos Scott Sheppard, David Tholen e Chad Trujillo[4][5] durante uma busca pelo hipotético Planeta Nove. Eles anunciaram sua descoberta em 17 de dezembro de 2018 e apelidaram o objeto de "Farout" (do inglês: "muito distante") para enfatizar sua distância do Sol.[2]
Em 2019, o objeto estava a uma distância observada de aproximadamente 125 UA (19 bilhões de km). Isso é mais de três vezes a distância média de Plutão em relação ao Sol e quase o dobro da distância média de Éris.[6] 2018 VG18 foi o objeto natural mais distante já observado no Sistema Solar, substituindo o recordista anterior, Éris, em 96 UA, até que foi derrotado por 2018 AG37 (FarFarOut) em 132 UA (este objeto foi apelidado de "FarFarOut").[7] No entanto, 2018 VG18 não está perto de ser o objeto com a órbita mais distante em média, já que seu semieixo maior é estimado em apenas cerca de 81 UA. Para comparação, o semieixo maior do provável planeta anão Sedna é de cerca de 500 UA.[8]
Observações de 2018 VG18 mostram que ele aparece na cor rosa, indicativo de uma superfície rica em gelo.
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Observação
Em novembro de 2018, o objeto foi inicialmente visto por acaso através do telescópio Subaru no Havaí,[5] sendo confirmado em 17 de dezembro do mesmo ano através do telescópios Magalhães, no Chile.[9][6]
Sheppard e equipe estão examinando objetos extremamente distantes no Sistema Solar para descobrir se existe um planeta massivo naquela região, o hipotético Planeta Nove, devido a observações e simulações de órbitas dos objetos nos confins do Sistema Solar, que sugerem a existência de um planeta grande, que supostamente sua influência gravitacional poderia alterar as órbitas de objetos menores igualmente distantes,[5] sem afetar os planetas internos do Sistema Solar.[4][9]
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Propriedades
Estima-se que o diâmetro do objeto exceda 500 quilômetros. É de cor rosada, sugerindo uma alta concentração de gelo e hélio.[9]
Nomenclatura
Na descoberta, o objeto foi nomeado 2018 VG18 pelo Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional. Os indivíduos envolvidos na descoberta inicial do objeto o apelidaram de "Farout".
Ver também
Referências
- Brown, Michael E. (13 de setembro de 2019). «How many dwarf planets are there in the outer solar system?». California Institute of Technology. Consultado em 5 de novembro de 2019
- «Discovered: The Most-Distant Solar System Object Ever Observed». Carnegie Science. 17 de dezembro de 2018. Consultado em 14 de novembro de 2019
- Chang, Kenneth (17 de dezembro de 2018). «It's the Solar System's Most Distant Object. Astronomers Named It Farout.». The New York Times. Consultado em 14 de novembro de 2019
- Science, Carnegie (17 de dezembro de 2018). «Discovered: The Most-Distant Solar System Object Ever Observed». Carnegie Institution for Science (em inglês). Consultado em 19 de dezembro de 2018
- Domínguez, Nuño (18 de dezembro de 2018). «Descoberto o planeta mais longínquo dentro do sistema solar». Jornal El País. Ciência. Consultado em 19 de dezembro de 2018
- Gnipper, Patricia (17 de dezembro de 2018). «Astrônomos descobrem outro objeto extremamente distante no Sistema Solar». Canaltech. Espaço. Consultado em 19 de dezembro de 2018
- Paul Voosen (21 de fevereiro de 2019). «Astronomers discover solar system's most distant object, nicknamed 'FarFarOut'». Science magazine. Consultado em 14 de novembro de 2019
- «JPL Small-Body Database Browser: 90377 Sedna (2003 VB12)» (2018-12-07 last obs.). Jet Propulsion Laboratory. Consultado em 18 de janeiro de 2020
- «Farout: o planeta anão cor-de-rosa que é o objeto mais distante já observado no Sistema Solar». BBC News Brasil (em inglês). 19 de dezembro de 2018
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Ligações externas
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