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empresa brasileira de bebidas Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ambev (estilizado em caixa baixa desde 2010)[6] é uma empresa brasileira[7] fabricante de bebidas, com sede na cidade de São Paulo. Pertencente ao grupo Anheuser-Busch InBev, é a maior fabricante de cervejas do mundo. Controla cerca de 69% do mercado brasileiro de cerveja e é a 14.ª maior empresa do país em receita líquida[8] e sendo fabricante de refrigerantes, energéticos, sucos, chás e água mineral.[9][10]
Ambev | |
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Razão social | Ambev S.A. |
empresa de capital aberto | |
Slogan | Além dos Rótulos |
Cotação | B3: ABEV3 NYSE: ABEV |
Atividade | bebidas |
Fundação | 1 de julho de 1999 (25 anos) |
Fundador(es) | Carlos Alberto Sicupira Jorge Paulo Lemann Marcel Herrmann Telles |
Sede | São Paulo, SP, Brasil |
Área(s) servida(s) | Mundo |
Proprietário(s) | AB InBev |
Presidente | Jean Jereissati Neto (CEO)[1] |
Empregados | 41 011 (2021)[2]
|
Produtos | no Brasil: cervejas, refrigerante, chá gelado e água mineral |
Produção | 180 milhões de hectolitros (2021)[3] |
Subsidiárias | Lista
|
Acionistas | Lista
|
Valor de mercado | R$ 223,49 bilhões (2º tri/2022)[4][5] |
Lucro | R$ 37,19 bilhões (2021)[3] |
Faturamento | R$ 72,85 bilhões (2021)[3] |
Renda líquida | R$ 13,47 bilhões (2021)[3] |
Antecessora(s) | Companhia Cervejaria Brahma Companhia Antarctica Paulista |
Website oficial | www |
Oriunda da fusão entre as então concorrentes Companhia Antarctica Paulista, São Paulo, e a Companhia Cervejaria Brahma, do Rio de Janeiro, em 1999, atualmente possui mais de 30 cervejarias, maltarias, fábricas de refrigerante, rótulos, rolha e vidro, além de seis centros de excelência espalhados pelo Brasil.[11][12] É conhecida pela produção de mais de 25 rótulos de cervejas pilsens, como Skol, Brahma e Budweiser e cerca de 50 do tipo ale. Em 2023, a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) acusou a Ambev de esconder dívida de 30 bilhões de reais em impostos federais, estaduais e municipais.[13][14]
A Ambev nasceu da fusão entre as então concorrentes Companhia Antarctica Paulista e a Companhia Cervejaria Brahma, do Rio de Janeiro, em 1999.[12] Com o decorrer dos anos, a empresa foi agregando novas marcas e cervejarias, como as artesanais mineira Wäls[15] e a paulista Colorado.[16]
Os empreendedores Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, do grupo 3G Capital, foram os fundadores da Ambev e instituíram desde o início uma gestão centrada em desempenho e perseguição das metas financeiras estabelecidas.[17] O lucro líquido da empresa de capital aberto saltou de R$ 470 milhões em 2000 para R$ 11,3 bilhões em 2018.[18]
A trajetória da companhia está registrada no livro "De um Gole Só",[19] escrito pela jornalista Ariane Abdallah.[20] Em 30 anos, eles foram "de uma cervejaria ineficiente para a maior cervejaria do mundo", comentou a autora em entrevista à Folha de S.Paulo.
Atualmente, a Ambev tem operações em mais 15 países além do Brasil: Canadá, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Guatemala, República Dominicana, Cuba, Panamá, Barbados, Nicarágua, Saint Vincent, Dominica e Antígua.
Em 2019, uma pesquisa divulgada pelo jornal Meio & Mensagem mostrou que a AmBev foi a empresa que mais recebeu punições no Brasil pelo CONAR, devido a propagandas publicitárias irregulares.[21]
Em 2022, mais de 30 empregados terceirizados da Athiva Log, empresa que presta serviços para a Ambev em Cuiabá, fizeram um boletim de ocorrência afirmando que 10 homens que se identificaram policiais militares armados os impediram de sair da empresa antes que assinassem a demissão por justa causa. O soldado Rodrigo de Santana Oliveira e Silva e o subtenente Marcelo Lacerda da Mata foram apontados como dois dos policiais que estavam fazendo ameaças. A empresa está no nome de Helio Palma de Arruda Neto, genro de Mauro Carvalho Junior, secretário-chefe da Casa Civil. Vídeos da coerção foram divulgados nas redes sociais. Os ex-empregados disseram pretender denunciar o caso para a Corregedoria da Polícia Militar e outros órgãos fiscalizadores por ameaça, coação e uso da máquina pública para fins pessoais.[22]
O estilo de gestão da Ambev é citado pelo rigor na busca de resultados financeiros.[23] Com mais 50 mil colaboradores em todo o mundo, a firma foi eleita pelo Great Place to Work (GPTW) como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar em 2019 no Brasil.[24] Tem também um dos processos seletivos mais disputados para o cargo de trainee, com mais de 3 mil candidatos por vaga.[25]
Meritocracia, redução do número de chefes e visão de longo prazo fazem parte da receita dos investidores para uma boa administração.[26] Em julho de 2009 a empresa recebeu uma multa de 352,7 milhões de reais do Conselho Administrativo de Defesa Econômica por denúncias de irregularidades no programa "Tô Contigo", o programa de fidelidade da empresa.[27][28]
A Ambev lançou as águas AMA em 2017 como um projeto social.[29] Todo o lucro revertido pela venda desta marca em supermercados, restaurantes e bares é revertido para regiões carentes em estados como Bahia, Minas Gerais e Pernambuco.
Em 2018, a companhia anunciou um programa de voluntariado chamado VOA. Trata-se de uma ação para o ensino de gestão, técnicas administrativas e mentoria dada pelos próprios funcionários para instituições assistenciais.[30]
Mantém também os programas Jovem de Responsa[31] e o Consumo Inteligente, que desincentiva o consumo nocivo de álcool.[32]
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