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Afonso de Bragança, Duque do Porto
aristrocata português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Afonso de Bragança (Lisboa, 31 de julho de 1865 – Nápoles, 21 de fevereiro de 1920), foi um Infante de Portugal, Duque do Porto, Condestável de Portugal e o governador e último vice-rei da Índia Portuguesa.[1] Era o segundo filho do rei Luís I de Portugal, e de sua esposa, a princesa Maria Pia de Saboia.
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Biografia
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Perspectiva
Segundo filho do rei Luís I de Portugal e da rainha Maria Pia de Saboia, e irmão mais novo do rei Carlos I, Afonso desempenhou as funções de condestável do reino, tendo sido nomeado vice-rei da Índia em 1895, por ocasião de uma expedição a essas colónias. Representou algumas vezes o irmão em cortes estrangeiras. Foi general de divisão do exército português e inspector-geral da arma de artilharia. Era ainda comandante honorário dos Bombeiros Voluntários da Ajuda.
Jurado pelas Cortes herdeiro presuntivo da coroa portuguesa, durante o curto reinado de Manuel II, seu sobrinho, após a implantação da República em 1910, Afonso exilou-se com a mãe, a rainha Maria Pia, em Itália, onde residiu na cidade de Nápoles. Não teve filhos do seu casamento morganático, celebrado em Madrid, em 1917, com Nevada Stoody Hayes, cidadã americana.

Reza a crónica anedótica que era conhecido como «O Arreda». Amante de carros e de velocidade, corria pelas ruas da cidade no seu automóvel aos gritos «Arreda, Arreda!» para que as pessoas saíssem da frente, o que lhe valeu o cognome. No entanto a verdade é que ele, por ser o comandante da Real Associação de Bombeiros Voluntários da Ajuda fundada por si, percorria as ruas de Lisboa num carro de bombeiros — pago do próprio bolso — a alta velocidade, e como não havia sirenes nesse tempo, fazia-o com essa palavra de ordem ou grito para que os hipomóveis, os peões e os carros de cavalos, a circularem na via pública, arredassem para o lado e saíssem da frente. A sua paixão por esses novos veículos motorizados levou-o igualmente a ser responsável pela organização das primeiras corridas de carros em Portugal.[2]
Terá sido ele que teve a preocupação de fundar o Instituto de Odivelas, cerca de Lisboa, em 14 de janeiro de 1900, um colégio para instrução e educação de filhas de militares superiores.[3]
Falecido em 1920, foi trasladado em 1921 para o Panteão da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
Durante toda a vida, foi tratado como Sua Alteza, o Infante D. Afonso, duque do Porto.
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Referências
- "Tratado de Todos os Vice-Reis e Governadores da Índia", Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, Lisboa, 1962, p. 240
- miguelvillasboas (11 de agosto de 2016). «O Bombeiro D. Afonso de Bragança». Consultado em 24 de julho de 2021
Bibliografia
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