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Alberto Moravia

escritor italiano (1907-1990) Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Alberto Moravia
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Alberto Moravia, pseudônimo de Alberto Pincherle (Roma, 28 de novembro de 1907 Roma, 26 de setembro de 1990), foi um escritor e jornalista italiano. O nome Moravia, como será conhecido mundialmente, era de sua avó paterna. Seu pai, Carlo Pincherle, arquiteto e pintor, era nascido em Veneza, de uma família judaica. Sua mãe, Teresa Iginia De Marsanich, era de Ancona.[1]

Factos rápidos

Quando jovem, Moravia sofreu de tuberculose e teve de passar uma significativa parte de sua adolescência em convalescência, tendo sido prejudicado nos estudos.[2]

Começou escrevendo para a revista 900, onde publicou seu primeiro conto. Escreveu sua primeira novela, Os Indiferentes, em 1929. Trabalhou durante muitos anos no jornal Il Corriere della Sera, tendo viajado para a Inglaterra, onde morou dois anos, e para os Estados Unidos, México e China.

Em abril de 1945 casa-se com Elsa Morante. Autor considerado persona non grata pelo regime fascista de Mussolini, é obrigado a trabalhar como roteirista cinematográfico sob outro nome, devido às leis raciais vigentes.

No pós-guerra, volta a trabalhar como escritor e roteirista, conhecendo Pier Paolo Pasolini e também começa a trabalhar como crítico cinematográfico no L'Expresso. Foi também eleito representante da Itália no Parlamento europeu, por uma lista do PCI, de 1984 até sua morte.[3]

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Obra

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Perspectiva

Escreveu vários livros que se caracterizavam por uma crítica frontal à sociedade europeia do século XX que ele achava hipócrita, hedonista e acomodatícia. Em seus escritos são recorrentes os temas da sexualidade, existencialismo e alienação do indivíduo.

Vários livros seus foram adaptados para o cinema, os mais famosos são O Desprezo, dirigido por Jean-Luc Godard e estrelado por Brigitte Bardot em 1963, e O Conformista, do diretor Bernardo Bertolucci, em 1970.[4]

Sabe-se, agora, que em 1958 teria perdido o Prêmio Nobel da Literatura por causa duma jogada da CIA em plena Guerra Fria. O Prêmio foi, nesse ano, entregue a Boris Pasternak pela obra Doctor Zhivago, que foi impressa à última hora e entregue na Academia Sueca pela Central de Inteligência norte-Americana.[carece de fontes?][5]

Sobre Moravia escreveu, o ilustre crítico e fundador da "Neoavanguardia" Angelo Guglielmi: " I suoi sostenitori vogliono contrabbandarlo come un caposaldo della modernita' : invece e' antiquato, vecchissimo, illeggibile..Moravia scrive malissimo: la sua lingua e' pesante, scialba, a tratti corriva. Egli riteneva che solo il contenuto fosse importante e con cio' commetteva un errore imperdonabile, che per se' gia' basterebbe ad escluderlo dalla lista dei grandi autori della modernita' ".(v.: Il Mattino, 25/09/2000).

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Obras

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Referências

  1. Anna Maria de Dominicis, Ben Johnson (verão de 1954). «Alberto Moravia, The Art of Fiction No. 6». The Paris Review. Consultado em 2 de janeiro de 2014
  2. «Alberto Moravia». E.Britannica. Consultado em 2 de janeiro de 2014[ligação inativa]
  3. Alberto Moravia, Alain Elkann (2000). Life of Moravia. [S.l.]: Steerforth Press. 399 páginas. ISBN 9781883642501
  4. Luiz Zanin (30 de março de 2010). «20 anos sem Alberto Moravia». Estadão. Consultado em 2 de janeiro de 2014

Ligações externas

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