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Alfredo Egídio de Sousa Aranha

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Alfredo Egídio de Sousa Aranha[1] (28 de maio de 1894 - 29 de maio de 1961) foi um advogado, empresário e banqueiro brasileiro.

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Biografia

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Era filho de Olavo Egídio de Sousa Aranha e Maria Vicentina de Sousa Queirós.

Formou-se em direito na Faculdade de Direito de São Paulo em 1915. Quatro anos depois foi eleito deputado estadual. Serviu três mandatos enquanto dirigia a empresa Fiação Tecelagem São Paulo.[2]

Casou-se com sua prima Umbelina Egídio de Sousa Aranha (1898-1985), filha de Joaquim Egídio de Sousa Aranha (1867-1895), neto do homônimo marquês de Três Rios.[3] O casal adotou[4] Maria de Lourdes, casada com Eudoro Villela, e criaram Angelo e Laerte Simões Arruda.[5]

Fundou, junto a Umbelina, a entidade filantrópica "Nossa Casa" para assistir menores desamparados.[5]

A Razão

Em 1931 fundou o jornal A Razão onde trabalhou Plínio Salgado, San Tiago Dantas, Márcio Graciotti, Nuto Santana, Gabriel de Barros e José Maria Machado.[2] A publicação, associada ao movimento integralista, foi destruída; durou um ano. Plínio também trabalhou no seu escritório de advocacia.[6][7]

Companhia Seguradora Brasileira

Quatro anos depois, em 1935, Alfredo tomou o controle da Companhia Ítalo-Brasileira de Seguros Gerais que foi renomeada de Companhia Seguradora Brasileira. Teve como sócios o José Ermírio de Moraes, Silva Porto e Edgard Azevedo Soares.[2]

Após vender a Fiação Tecelagem São Paulo, Alfredo guinou para o ramo bancário seguindo nos passos do seu pai, Olavo, que fundou o Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo e do seu tio-avô, o marquês de Três Rios que fundou o Banco Comércio e Indústria de São Paulo.

Banco Central de Crédito

Em 1943 fundou o Banco Central de Crédito com seu sócio Aloisio Ramalho Foz. Por conta das mudanças regulatórias, o banco só começou a funcionar em 1945.[2] Três anos depois, em 1948, Alfredo chamou o genro Eudoro Villela para trabalhar no banco. Nesse mesmo ano de 1943 seu sobrinho Olavo Setúbal fundou a empresa Deca, de artigos de fundição, financiada em parte com dinheiro que recebeu de presente de casamento de Alfredo.[2]

Duratex

Em 1951, Alfredo e Eudoro, com capital do Banco Central de Crédito, criaram a Duratex, empresa de chapas e laminados de eucalipto em Jundiaí. Cinco anos depois, Alfredo chamou o sobrinho engenheiro Olavo para reestruturar a empresa. No meio tempo, em 1953, a Deca, com a participação de Alfredo e sócios, comprou a Metalúrgica Taiar, fabricante das válvulas Hydra. No final desse ano, em dezembro, a pedido do governo, o Banco Central de Crédito deixou de usar a palavra "Central" e passou a se chamar Banco Federal de Crédito.[8]

Em 1959, Alfredo convidou seu sobrinho Olavo Setúbal para a direção do Banco Federal de Crédito.

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Referências

  1. Pela grafia de origem, Alfredo Egydio de Souza Aranha
  2. Itaú Unibanco 90 Anos (PDF). [S.l.: s.n.]
  3. «Nupcias». O Estado de S. Paulo. 14 de dezembro de 1917
  4. Franco, Carlos (21 de abril de 2001). «Controlador do grupo Itaú é sepultado em SP». O Estado de S. Paulo: 31
  5. «Falecimentos - Dr. Alfredo Egydio de Souza Aranha». O Estado de S. Paulo. 31 de maio de 1961: 15
  6. CPDOC FGV. «Biografia de Plínio Salgado». Consultado em 18 de janeiro de 2010
  7. Gonçalves, Leandro Pereira (2018). Plínio Salgado: um católico integralista entre Portugal e o Brasil (1895-1975). [S.l.]: FGV Editora. p. 67
  8. «O Banco Central de Crédito S.A. passa a denominar-se Banco Federal de Crédito S.A.». O Estado de S. Paulo. 20 de dezembro de 1953: 3
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