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Algarbe Alandalus

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Algarbe Alandalus
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O termo Gharb al-Andalus[1][2][3][4][5], por vezes grafado Garbe do Andaluz (em árabe: غرب الأندلس; romaniz.: gharb al-ʼandalus), e por vezes grafado erroneamente Garbe do Alandaluz,[a][6] designava a parte mais ocidental do Andaluz, que corresponde sensivelmente a uma parte do sul do território de Portugal Continental. Em 711, as tropas muçulmanas atravessaram o estreito de Gibraltar e deram início à conquista da Península Ibérica, o al-Andalus; em toda a península, ao domínio muçulmano escapou somente uma pequena comunidade cristã, que se refugiou nas Astúrias.

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Península Ibérica em 750

O ocidente peninsular de influência mediterrânica, o Gharb al-Andalus — corresponde aproximadamente aos limites da antiga Lusitânia — embora intensamente islamizado, não assumiu o protagonismo de outras regiões do Andalus, resistindo sempre aos processos de centralização de Córdova, ou posteriormente de Sevilha.

O Gharb al-Andalus incluía cinco territórios principais correspondentes ao termo de Coimbra, ao estuário do Tejo, ao Alto Alentejo, ao Baixo Alentejo e ao Algarve. Estes territórios estendiam-se ainda para as atuais Estremadura espanhola e Andaluzia Ocidental. Destacavam-se as cidades de Coimbra, Lisboa, Santarém, Silves, Mértola, Faro, Mérida e Badajoz.

O Gharb al-Andalus começou a perder terreno aquando da Reconquista, na qual os reis cristãos do norte da Península, nomeadamente D. Afonso Henriques, começaram a conquistar o território para sul. O fim do Garb al-Andalus foi assinalado com a conquista do Algarve pelo rei D. Afonso III

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Notas

[a] ^ Segundo Adalberto Alves, no Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa, existe confusão generalizada quanto ao uso de andaluz, termo que se refere à atual comunidade autónoma da Andaluzia, na Espanha, e o uso de andalusino, o termo para coisas ligadas ao Alandalus muçulmano.[7]

Ver também

Referências

  1. Gomes, Rosa Varela (2006). Silves (Xelb), uma cidade do Gharb Al-Andalus: O núcleo urbano. [S.l.]: Instituto Português de Arqueologia
  2. GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana [et. al.] (2015) – A cidade e o seu território no Gharb al-Andalus através da cerâmica. Actas X Congresso Internacional a Cerâmica Medieval no Mediterrâneo/Proceedings of 10th International Congress on Medieval Pottery in the Mediterranean. Silves: Câmara Municipal de Silves/Campo Arqueológico de Mértola. ISBN 978-9375-48-4. T. 1, p. 19-50.
  3. Alves 2014, p. 104; 219.

Bibliografia

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