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António Ramos Rosa

escritor português (1924-2013) Da Wikipédia, a enciclopédia livre

António Ramos Rosa
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António Vítor Ramos Rosa GOSEGCIH (Faro, 17 de Outubro de 1924Lisboa, 23 de Setembro de 2013), foi um poeta, tradutor e desenhista português.[1]

Factos rápidos Nome completo, Nascimento ...
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Biografia

António Ramos Rosa estudou em Faro, não tendo acabado o ensino secundário por questões de saúde.[1] Em 1958 publicou no jornal «A Voz de Loulé» o poema "Os dias, sem matéria". No mesmo ano saiu o seu primeiro livro «O Grito Claro», n.º 1 da colecção de poesia «A Palavra», editada em Faro e dirigida pelo seu amigo e também poeta Casimiro de Brito. Ainda nesse ano iniciou a publicação da revista «Cadernos do Meio-Dia», que em 1960 encerra a edição por ordem da polícia política.

Foi um dos fundadores da revista de poesia Árvore[2] existente entre 1951 e 1953.

Fez parte do MUD Juvenil.[1]

A 10 de Junho de 1992 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 9 de Junho de 1997 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[3]

O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro.[4]

Em 2003, a Universidade do Algarve, atribui-lhe o grau de Doutor Honoris Causa.

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Prémios

  • Prémio Fernando Pessoa, da Editora Ática (Segundo Lugar ex-aequo), 1958 (Viagem através duma nebulosa)[4]
  • Prémio Nacional de Poesia, da Secretaria de Estado de Informação e Turismo (recusado pelo autor), 1971 (Nos seus olhos de silêncio)
  • Prémio Literário da Casa da Imprensa (Prémio Literário), 1971 (A pedra nua)[4]
  • Prémio da Fundação de Hautevilliers para o Diálogo de Culturas (Prémio de Tradução), 1976 (Algumas das Palavras: antologia de poesia de Paul Éluard)
  • Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia, 1980 (O incêndio dos aspectos)[4]
  • Prémio Nicola de Poesia, 1986 (Volante verde)
  • Prémio Jacinto do Prado Coelho, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, 1987 (Incisões oblíquas)[4]
  • Prémio Pessoa, 1988[4]
  • Grande Prémio de Poesia APE/CTT, 1989[4] (Acordes)
  • Prémio da Bienal de Poesia de Liége, 1991[4]
  • Prémio Jean Malrieu para o melhor livro de poesia traduzido em França, 1992[4]
  • Prémio Municipal Eça de Queiroz, da Câmara Municipal de Lisboa (Prémio de Poesia), 1992 (As armas imprecisas)
  • Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen (Prémio de Poesia), São João da Madeira, 2005 (O poeta na rua. Antologia portátil)
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Obras

Resumir
Perspectiva
  • 1958 - O Grito Claro
  • 1960 - Viagem Através duma Nebulosa
  • 1961 - Voz Inicial
  • 1961 - Sobre o Rosto da Terra
  • 1962 - Poesia, Liberdade Livre
  • 1963 - Ocupação do Espaço
  • 1964 - Terrear
  • 1966 - Estou Vivo e Escrevo Sol
  • 1969 - A Construção do Corpo
  • 1970 - Nos Seus Olhos de Silêncio
  • 1972 - A Pedra Nua
  • 1974 - Não Posso Adiar o Coração (vol.I, da Obra Poética)
  • 1975 - Animal Olhar (vol.II, da Obra Poética)
  • 1975 - Respirar a Sombra (vol.III, da Obra Poética)
  • 1975 - Ciclo do Cavalo
  • 1977 - Boca Incompleta
  • 1977 - A Imagem
  • 1977 - A Palavra e o Lugar
  • 1978 - As Marcas no Deserto
  • 1978 - A Nuvem Sobre a Página
  • 1979 - Figurações
  • 1979 - Círculo Aberto
  • 1980 - O Incêndio dos Aspectos
  • 1980 - Declives
  • 1980 - Le Domaine Enchanté
  • 1980 - Figura: Fragmentos
  • 1980 - As Marcas do Deserto
  • 1981 - O Centro na Distância
  • 1982 - O Incerto Exacto
  • 1983 - Quando o Inexorável
  • 1983 - Gravitações
  • 1984 - Dinâmica Subtil
  • 1985 - Ficção
  • 1985 - Mediadoras
  • 1986 - Volante Verde
  • 1986 - Vinte Poemas para Albano Martins
  • 1986 - Clareiras
  • 1987 - No Calcanhar do Vento
  • 1988 - O Livro da Ignorância
  • 1988 - O Deus Nu(lo)
  • 1989 - Três Lições Materiais
  • 1989 - Acordes
  • 1989 - Duas Águas, Um Rio (colaboração com Casimiro de Brito)
  • 1990 - O Não e o Sim
  • 1990 - Facilidade do Ar
  • 1990 - Estrias
  • 1991 - A Rosa Esquerda
  • 1991 - Oásis Branco
  • 1992 - Pólen- Silêncio
  • 1992 - As Armas Imprecisas
  • 1992 - Clamores
  • 1992 - Dezassete Poemas
  • 1993 - Lâmpadas Com Alguns Insectos
  • 1994 - O Teu Rosto
  • 1994 - O Navio da Matéria
  • 1995 - Três
  • 1996 - Delta
  • 1996 - Figuras Solares
  • 1997 - Nomes de Ninguém
  • 1997 - À mesa do vento seguido de As espirais de Dioniso
  • 1997 - Versões/Inversões
  • 1998 - A imagem e o desejo
  • 1998 - A imobilidade fulminante 
  • 1999 - Pátria soberana seguido de Nova ficção 
  • 2000 - O princípio da água 
  • 2001 - As palavras 
  • 2001 - Deambulações oblíquas
  • 2001 - O deus da incerta ignorância seguido de Incertezas ou evidências
  • 2001 - O aprendiz secreto 
  • 2002 - Os volúveis diademas 
  • 2002 - O alvor do mundo. Diálogo poético, em colaboração
  • 2002 - Cada árvore é um ser para ser em nós 
  • 2002 - O sol é todo o espaço
  • 2003 - Os animais do sol e da sombra seguido de O corpo inicial 
  • 2003 - Meditações metapoéticas, em colaboração com Robert Bréchon 
  • 2003 - O que não pode ser dito
  • 2004 - Relâmpago do nada
  • 2005 - Bichos, em colaboração com Isabel Aguiar Barcelos
  • 2005 - Génese seguido de Constelações
  • 2006 - Vasos Comunicantes, Diálogo Poético com Gisela Ramos Rosa
  • 2007 - Horizonte a Ocidente 
  • 2007 - Rosa Intacta
  • 2011 - Prosas seguidas de diálogos (única obra em prosa)
  • 2013 - Numa folha, leve e livre

Em Espanhol - La herida intacta / A intacta ferida. Ediciones Sequitur, Madrid, 2009

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Revistas em que colaborou

Jornais em que colaborou

Ver também

Referências

  1. «António Victor Ramos Rosa». Consultado em 5 de outubro de 2010
  2. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "António Ramos Rosa". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 5 de janeiro de 2015
  3. «Câmara Municipal de Faro». Consultado em 5 de outubro de 2010[ligação inativa]
  4. «António Ramos Rosa (Revistas)». Consultado em 5 de outubro de 2010
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Ligações externas

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