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Augusto de Lima (político)

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Augusto de Lima (político)
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Antônio Augusto de Lima (Nova Lima, então Congonhas de Sabará, 5 de abril de 1859Rio de Janeiro, 22 de abril de 1934) foi um jornalista, poeta, magistrado, jurista, professor universitário e político brasileiro.

Factos rápidos Presidente da Academia Brasileira de Letras, Período ...
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Biografia

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Antônio Augusto de Lima começou os estudou em Sabará, seguindo depois para o Seminário de Mariana e o Colégio do Caraça. Posteriormente estudou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em 1882, onde foi colega de seu irmão, Bernardino de Lima.[1]

Em 1883 foi promotor, depois juiz municipal de Leopoldina. Posteriormente foi nomeado juiz de direito da comarca de Conceição da Serra (ES), até maio de 1890, assumindo, em agosto deste ano, a chefia de polícia do estado em Ouro Preto, então capital do estado de Minas Gerais.[1]

Foi durante seu mandato como Governador de Minas Gerais (1891) que propôs e defendeu a mudança da capital do estado de Ouro Preto para o Curral del Rei (atual Belo Horizonte), a qual foi efetivada no governo seguinte, de Afonso Pena.[1]

Casou-se com Vera Monteiro de Barros de Suckow, neta do major Hans Wilhelm von Suckow e Augusto de Lima Júnior, intelectual mineiro, foi o primogênito de um total de sete filhos.

Em 1903 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 12,[2] sendo eleito seu presidente em 1928.[3]

Em 1906, foi eleito deputado federal, mudando-se para Rio de Janeiro, sendo reeleito em sete legislaturas, e participou ativamente do Governo Provisório de 1930 até falecer em 1934.[1]

Dentre seus trabalhos legislativos, defendeu fortemente a causa das matas brasileiras. Em 1915 resgatou uma proposta feita pelo presidente Hermes da Fonseca em 1914 que estava parada nos ministérios. Durante discussões, chegando a comparar a defesa das matas brasileiras como sendo tão importante quanto a abolição da escravatura.[4] Depois de anos, foi presidente da 20ª subcomissão legislativa que construiu o anteprojeto do primeiro Código Florestal Brasileiro (entregue em 1931, aprovado em 1934).[5]

A poesia de Augusto de Lima mostra uma forte vertente panteísta, ligada ao meio ambiente, e faz questionamentos existenciais aliados a um ponto de vista ético e universalista.[6]

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Bibliografia

  • Contemporâneas (1887)
  • Símbolos (1892)
  • Poesias (1909)
  • Noites de sábado, crônicas (1923)
  • São Francisco de Assis, poesia (1930)
  • Coletânea de poesias (1880-1934)
  • Poesia (1959)
  • Tiradentes, drama (1937)
  • Antes da Sombra, poesias

Academia Brasileira de Letras

Ocupou a cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras e seu presidente em 1928.[3]

Ligações externas

«Poesias de Augusto de Lima»

Referências

  1. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ANTONIO AUGUSTO DE LIMA». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 4 de maio de 2023
  2. «Augusto de Lima». Academia Brasileira de Letras. 4 de novembro de 2014. Consultado em 4 de maio de 2023
  3. «Presidentes». Academia Brasileira de Letras. 15 de janeiro de 2015. Consultado em 4 de maio de 2023
  4. Antunes, Tayla (2021). «1934, um ano decisivo para a legislação florestal brasileira». UNESP (publicado em 30 de junho de 2021). Faces da História. 8 (1): 93-117. ISSN 2358-3878. Consultado em 4 de maio de 2023
  5. Cosme de Oliveira, Paulo (2013). Código Florestal Brasileiro: Construção e Trajetória (Tese). Seropédica, RJ: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). p. 18. Consultado em 4 de maio de 2023
  6. Diniz, Ana Elizabeth (25 de janeiro de 2010). «Os poemas de Augusto de Lima, o poeta do universo | O TEMPO». www.otempo.com.br. Consultado em 4 de maio de 2023

Precedido por
Frederico Augusto Álvares da Silva
Presidente de Minas Gerais
1891
Sucedido por
Cesário Alvim
Precedido por
Urbano Duarte
ABL - segundo acadêmico da cadeira 12
1903 — 1934
Sucedido por
Vítor Viana
Precedido por
Rodrigo Octavio
Presidente da Academia Brasileira de Letras
1928
Sucedido por
Fernando Magalhães


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